Alceu Valenca was born in countryside Pernambuco, Northeast Brazil. He is considered the most successful artist in achieving an aesthetic balance between traditional northeastern Brazilian music and a broad range of electronic sounds and effects from pop music. One can find traces of maracatu, coco and "repentes de viola" (improvising fast-paced Brazilian folk music) in most of his songs. Alceu was able to utilize the electric guitar the electric bass, and lately even a synthesizer was added to his broad scope of musical instruments.
Because of that, Alceu was able to recreate Northeastern traditional music, like baiao, coco, toada, maracatu, frevo, caboclinhos, embolada and repentes: all sung with a sometimes rock sometimes alternative sounding music background. His music and his themes are intangible, universal and unlimited. However, his aesthetic basis is genuinely Brazilian Northeastern music.
Papagaio Do Futuro
Alceu Valença Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu 'to montado no futuro indicativo
E já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
Cheguei na Serra do Poço
É um colosso, Serra dos Dois Zirimão
Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
Se ele morrer, vai pro céu
Fiz um chapéu feito da palha do milho
Serra da Beira do Rio, Serra de Montevidéu
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
Cheguei na Serra do Poço
É um colosso, Serra dos Dois Zirimão
Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
Se ele morrer, vai pro céu
Fiz um chapéu feito da palha do milho
Serra da Beira do Rio, Serra de Montevidéu
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
A cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
Cheguei na Serra do Poço
É um colosso, Serra dos Dois Zirimão
Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
Se ele morrer, vai pro céu
Fiz um chapéu feito da palha do milho
Serra da Beira do Rio, Serra de Montevidéu
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
Cheguei na Serra do Poço
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
Se ele morrer, vai pro céu
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
Cheguei na Serra do Poço
É um colosso, Serra dos Dois Zirimão
Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
Se ele morrer, vai pro céu
The lyrics of Alceu Valença's "Papagaio do Futuro" express a sense of confidence and a futuristic vision. The phrase "Eu 'to montado no futuro indicativo" (I am mounted on the indicative future) reflects this idea, as the singer states that they have no more fear and nothing more to declare. The reference to a "terno de vidro costurado a parafuso" (a glass suit sewn with screws) implies a sense of vulnerability, suggesting that the singer is willing to take risks.
The mention of smoking and coughing up gasoline smoke adds a sense of danger and irresponsibility to the singer's character, while the repetition of the phrase "Eu fumo e tusso fumaça de gasolina" (I smoke and cough up gasoline smoke) emphasizes this fact. Moreover, these lines can be interpreted as a commentary on pollution and environmental damage caused by human activities.
The repeated call to "Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana" (let's save the hills of the Sant'Ana region) reveals the singer's concern for environmental preservation and implies a call to action. The final lines repeat the name of the different hills and regions mentioned throughout the song, creating a sense of unity and connection to the land.
Overall, "Papagaio do Futuro" captures a sense of self-confidence and a desire for a better future, while also highlighting the dangers of human behavior and the importance of environmental stewardship.
Line by Line Meaning
Eu 'to montado no futuro indicativo
I am using the future tense to describe my current state
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
I am not in danger anymore and have nothing to declare
Terno de vidro costurado a parafuso
I am wearing a suit made of glass and held together by screws
Papagaio do futuro Num para-raio ao luar
I am like a parrot from the future perched on a lightning rod under the moonlight
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
I smoke and cough gasoline fumes
Olha que eu fumo e tusso É fumaça de gasolina
I want to make sure you know that the smoke I'm coughing is from gasoline
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Those who know, know, and those who don't, are left behind
Cobra caminha sem ter direção
A snake slithers without direction
Quem sabe a cabra das barbas do bode
Only the goat with the beard of a billy goat knows
A águia avoa sem ser avião
An eagle flies without being an airplane
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Let's save the hills by the Sant'Ana river
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
From the Serra do Mar to the Serra da Remetedeira, I sing proudly of my roots
Cheguei na Serra do Poço É um colosso, Serra dos Dois Zirimão
I arrived at the Serra do Poço and it's magnificent, as is the Serra dos Dois Zirimão
Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela
I am in the Serra da Capela, surrounded by swamps and hills
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
The catuaba is sick, guarding the entrance with its sore throat
Se ele morrer, vai pro céu
If it dies, it will go to heaven
Fiz um chapéu feito da palha do milho
I made a hat out of corn husks
Serra da Beira do Rio, Serra de Montevidéu
The hills by the riverbank and the mountains of Montevidéu
A cobra caminha sem ter direção
A snake slithers without direction
Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.
Written by: Alceu Paiva Valenca
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
Teste 01
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já num corro mais perigo
Nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raios ao luar
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já num corro mais perigo
Nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raios ao luar
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já num corro mais perigo
Nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raios ao luar
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra da barba do bode
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra da barba do bode
A águia avoa sem ser avião
Vamos salvar as serras da beira do rio a Santana
Vamos salvar as serras da beira do rio a Santana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira
Pra cantar eu sou madeira
Cheguei na Serra do Posso
É um colosso a Serra do Riachão
Brejo, brejão, 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela
Ficou de sentinela, se ele morrer vai pro céu
Fiz um chapéu feito da palha do milho
Serra da beira do rio
Serra do Montevidéu
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já num corro mais perigo
Nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raios ao luar
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra da barba do bode
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra da barba do bode
A águia avoa sem ser avião
Vamos salvar as serras da beira do rio a Santana
Vamos salvar as serras da beira do rio a Santana
Vamos salvar as serras da beira do rio a Santana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira
Pra cantar eu sou madeira
Cheguei na Serra do Posso
É um colosso a Serra do Riachão
Brejo, brejão, 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela
Ficou de sentinela, se ele morrer vai pro céu
Fiz um chapéu feito da palha do milho
Serra da beira do rio
Serra do Montevidéu
D G
Sou um parente distante de Geraldo Azevedo e o vi pessoalmente uma vez na casa de meu falecido tio avô, em Petrolina. Também sou fã de Alceu Valença. Orgulho do meu povo e de minhas raízes. <3
bianca gonzaga
que top velho!! se eu tivesse um sangue desse nunca reclamaria de minha vida 👏🏻👏🏻
Bruna Campos
eyta sorte danada! um privilégio :)
José Freire
Adoro a presença de palco do Alceu! Muito foda! Uma verdadeira persona da música brasileira!
Henrique Silva
Moro em Santana do Ipanema-AL, homenageada nessa música por suas serras, e essa é a primeira vez que ouço essa maravilha de música, e que música linda! ❤️👏🏻🎶
Salve salve, a nossa cultura NORDESTINA! ❤️🏜️🌄
Lucas Lago
Lindo estado de Alagoas. Já visitei duas vezes e fui muito bem recebido. Abraços de um maranhense de São Luís!
Esdras Guilherme
Eu sinto pena dos jovens da minha idade que não ouve essa maravilha. ❤️❤️👏🏻
bianca gonzaga
tamo na mesma men!!! isso é uma arte inexplicável... cada palavra diz tanta coisa
Antônia
Dois ícones da Música Brasileira. "Vamos salvar as serras
Da beira do rio à Sant'Ana".
Henrique Silva
Moro em Santana do Ipanema-AL homenageada nessa música por suas serras, essa é a primeira vez que ouço essa música, e que música linda! ❤️👏🏻🎶