A Minha Voz Esta no Ar
Facção Central Lyrics


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A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA
EU SOU O SANGUE O DEFUNTO NO CHÃO DA FAVELA
A ORAÇÃO DA TIA SEM COMIDA
O MENDIGO COM A PERNA CHEIA DE FERIDA
EU RIMO O LADRÃO QUE MATA O PLAYBOY
O VICIADO QUE TOMA TIRO DO GAMBÉ DO GOE
O DETENTO QUE CORTA O PESCOÇO DO REFÉM
O ALCOÓLATRA NO BAR BEBENDO 51 TAMBÉM
CANTO O HISTÓRIA DO TRAFICANTE
DO LADRÃO NO BANCO BEBENDO SEU SANGUE
DO MOLEQUE COM A TESTA NO MURO DA FEBEM
DO NORDESTINO TOMANDO SOPA NA CETEM
CANTO O CORPO QUE BÓIA É DECOMPOSTO NO RIO
A 12 QUE ENTRA NA MANSÃO A MIL
CADÊ O DINHEIRO TIO
NÃO TEM ENTÃO BUM VAI PRA PUTA QUE O PARIU
O MEU ASSUNTO É FAVELA FARINHA DETENÇÃO
SOU LOCUTOR DO INFERNO ATÉ A MORTE FACÇÃO
É UMA GOTA DE SANGUE EM CADA DEPOIMENTO
INFELIZMENTE É RAP VIOLENTO
EDUARDO DUM DUM ERICK 12 LAMENTO
VERSOS SANGRENTOS
PODE LIGAR PODE AMEAÇAR
ENQUANTO A TAMPA DO CAIXÃO NÃO FECHAR
MINHA VOZ TA NO AR
4x A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA-TA
QUANDO O TIRO ACERTA
FALO DO MANO COM A PT CARREGADA
QUE POR PORRA NENHUMA TE MATA
DA CRIANÇA VENDENDO SEU CORPO POR NADA
DA FAMÍLIA QUE COME FARINHA COM ÁGUA
OU O HUMILDE BRASILEIRO AQUI DA PERIFERIA
QUE USA TÊNIS DA BARRACA CAMISA DA GALERIA
CANTA PRO MOLEQUE COM FOME SEM CONFORTO
NÃO ROUBAR SEU ROLEX
NÃO CORTAR SEU PESCOÇO
DA OS DÓLARES SENÃO VAI PRO INFERNO
É ISSO QUE EU TENTO EVITAR COM MEU VERSO
QUE DEFENDE QUEM NÃO PODE SE DEFENDER
QUE TA DO LADO DE QUEM ASSALTA PRO FILHO COMER
NÃO ACENO BANDEIRA NÃO COLO ADESIVO
NÃO TENHO PARTIDO ODEIO POLÍTICO
A ÚNICA CAMPANHA QUE EU FAÇO É PELO ENSINO
É PRO MEU POVO SE MANTER VIVO
NÃO ENQUADRAR O BOY DE CARRO IMPORTADO
ABAIXAR O REVOLVER PROCURAR UM TRABALHO
É UMA GOTA DE SANGUE EM CADA DEPOIMENTO
INFELIZMENTE É RAP VIOLENTO
EDUARDO DUM DUM ERICK 12 LAMENTO
VERSOS SANGRENTOS
PODE LIGAR PODE AMEAÇAR
ENQUANTO A TAMPA DO CAIXÃO NÃO FECHAR
MINHA VOZ TA NO AR
4x A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA-TA
QUANDO O TIRO ACERTA
NÃO CANTO PRA MALUCO REBOLAR
MEU SOM É PRA PENSAR PRA LADRÃO RACIOCINAR
NÃO TO NA TV NEM NO RÁDIO
NÃO FAÇO RAP PRA CUZÃO BALANÇAR O RABO
QUERO MINHA VOZ DANDO LUZ PRO PRESIDIÁRIO
DENUNCIANDO A PODRIDÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO
TIRANDO A MOLECADA DA FARINHA
NÃO QUERO SEU FILHO NA MESA DO LEGISTA
EU TO DO LADO DA CRIANÇA COM FOME DESNUTRIDA
QUE DA BOTE NA BURGUESA É CORRE NA AVENIDA
EU SOU IGUAL QUALQUER LADRÃO
QUALQUER ASSASSINO
UM REVÓLVER UM MOTIVO É SÓ O QUE EU PRECISO
PRA ROUBAR SEU FILHO METER UM LATROCÍNIO
QUEM VIU A MÃE PEDINDO ESMOLA TEM SANGUE NO RACIOCÍNIO
MEU ÓDIO MEU VERSO COMBINAÇÃO PERFEITA
A REVOLTA DO MEU POVO É O VENENO DA LETRA
MENOS VIOLENTA QUE UM PRATO COM MIGALHAS
OU O LADRÃO TE CORTANDO COM A NAVALHA
EU CANTO O CORTEJO DO CARRO FUNERÁRIO
O PAI DE FAMÍLIA SONHANDO COM UM SALÁRIO
É UMA GOTA DE SANGUE EM CADA DEPOIMENTO
INFELIZMENTE É RAP VIOLENTO
EDUARDO DUNDUM ERICK 12 LAMENTO
VERSOS SANGRENTOS
PODE LIGAR PODE AMEAÇAR
ENQUANTO A TAMPA DO CAIXÃO NÃO FECHAR
MINHA VOZ TA NO AR




4x A BOCA SÓ SE CALA QUANDO O TIRO ACERTA-TA
QUANDO O TIRO ACERTA

Overall Meaning

The lyrics of Facção Central's song "A Minha Voz Esta no Ar" depict themes of violence, poverty, social inequality, and the harsh realities of living in the favelas (slums) of Brazil. The song touches on various aspects of life that are often overlooked or ignored by society. It explores the voices of those who are marginalized, oppressed, and silenced.


The lyrics present a raw and unapologetic portrayal of the struggles faced by individuals in the favelas. It brings attention to the violence and crime that pervades these communities, describing the experiences of criminals, addicts, and the impoverished. The song also challenges the social and political system, criticizing the lack of opportunities and the injustices faced by the people.


Facção Central's lyrics aim to highlight the harsh realities that many face, giving a voice to those who often go unheard. It seeks to shed light on the issues plaguing Brazilian society and calls for change and social justice.




Lyrics © O/B/O APRA AMCOS

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Most interesting comment from YouTube:

elinaldo souza

A boca só se cala quando o tiro acerta,
eu sou o sangue e o difunto no chão da favela,
a oração da tia sem comida,
o mendigo com a perna cheia de ferida,
eu rimo o ladrão que mata o playboy
o viciado que toma tiro do gambé do GOE
o detento que corta o pescoço do refém,
o alcóotra no bar bebendo 51 também,
canto a história do traficante do ladrão no banco
bebendo seu sangue,
do moleque com a testa no muro da febem,
do nordestino tomando sopa na cetem,
canto o corpo que bóia decomposto no rio,
a doze que entra na mansão a mil,
''cadê o dinheiro tio? não tem? então "bum" vai pra
puta que o pariu!''
o meu assunto é favela farinha detenção
sou locutor do inferno até a morte facção
é uma gota de sangue em cada depoimento infelizmente é
rap violento
Eduardo, Dum-Dum, Érick 12 lamento versos sangrentos

Pode ligar, pode ameaçar enquanto a tampa caixão não
fechar minha voz tá no ar!

Refrão

A boca só se cala quando o tiro acerta tá-tá! bum ,
quando o tiro acerta (4X)

Falo do mano com a PT carregada,
que por porra te mata,
da crinça vendendo seu corpo por nada,
da família que come farinha com água,
ou o humilde brasileiro aqui da periferia,
que usa tênis da barraca e camisa da galeria,
canta pro moleque com fome sem conforto
não roubar seu rolex
não cortar seu pescoço
da os dólares senão vai pro inferno
é isso que eu tento evitar com meu verso
que defende quem não pode se defender
que tá do lado de quem assalta pro filho comer
não aceno bandeira não colo adesivo
não tenho partido odeio político
a única campanha que eu faço é pelo ensino
é pro meu povo se manter vivo
não enquadrar o boy de carro importado
abaixar o revolver procurar um trabalho
é uma gota de sangue em cada depoimento
infelizmente é rap violento
Eduardo dum dum erick 12 lamento
versos sangrentos
pode ligar pode ameaçar
enquanto a tampa do caixão não fechar
minha voz tá no ar
4x a boca só se cala quando o tiro acerta-tá
quando o tiro acerta
não canto pra maluco rebolar
meu som é pra pensar pra ladrão raciocinar
não tô na tv nem no rádio
não faço rap pra cuzão balançar o rabo
quero minha voz dando luz pro presidiário
denunciando a podridão do sistema carcerário
tirando a molecada da farinha
não quero seu filho na mesa do legista
eu tô do lado da criança com fome desnutrida
que da bote na burguesa e corre na avenida
eu sou igual qualquer ladrão
qualquer assassino
um revólver um motivo é só o que eu preciso
pra roubar seu filho meter um latrocínio
quem viu a mãe pedindo esmola tem sangue no
raciocínio
meu ódio meu verso combinação perfeita
revolta do meu povo é o veneno da letra
menos violenta que um prato com migalhas
ou o ladrão te cortando com a navalha
eu canto o cortejo o carro funerário
o pai de família sonhando com um salário
é uma gota de sangue em cada depoimento
infelizmente é rap violento
Eduardo dundum erick 12 lamento
versos sangrentos
pode ligar pode ameaçar
enquanto a tampa do caixão não fechar
minha voz tá no ar
4x a boca só se cala quando o tiro acerta-tá
quando o tiro acerta.



All comments from YouTube:

Karen X Kauan

quase 2021 e nois sempre no rap dos 90's, se você ouve esses tipo de rap TU CONHECE O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE RAP!!!

gillian fernandes

Tem pra ninguém não mn Eduardo e mano Brown detentos do rap atitude feminina e outros aí das antigas

Mirlene Klem

Junho de 2022 e ainda amo Facção Central "não aceno bandeira, não colo adesivo, não tenho partido, odeio político!!!
A única campanha que eu faço é pro ensino, E pro meu povo se manter vivo" é o meu lema ❤️

Rafael Fael

@Demetrios Tomochigue ÁSZ

Guilherme Augusto

2022 tamo aqui ouvindo esse som pesado isso que é rap de verdade

Daniel Ferreira

15/01/2022 nois aq daquele jeitão

8 More Replies...

Igor Fonseca

"Não canto pra maluco rebolar
Meu som é pra pensar, pra ladrão raciocinar
Não to na TV, nem no rádio
Não faço rap pra cuzão balançar o rabo"

Minha parte preferida, Eduardo metendo a real da Facção pra quem ainda não tinha se ligado

elinaldo souza

A boca só se cala quando o tiro acerta,
eu sou o sangue e o difunto no chão da favela,
a oração da tia sem comida,
o mendigo com a perna cheia de ferida,
eu rimo o ladrão que mata o playboy
o viciado que toma tiro do gambé do GOE
o detento que corta o pescoço do refém,
o alcóotra no bar bebendo 51 também,
canto a história do traficante do ladrão no banco
bebendo seu sangue,
do moleque com a testa no muro da febem,
do nordestino tomando sopa na cetem,
canto o corpo que bóia decomposto no rio,
a doze que entra na mansão a mil,
''cadê o dinheiro tio? não tem? então "bum" vai pra
puta que o pariu!''
o meu assunto é favela farinha detenção
sou locutor do inferno até a morte facção
é uma gota de sangue em cada depoimento infelizmente é
rap violento
Eduardo, Dum-Dum, Érick 12 lamento versos sangrentos

Pode ligar, pode ameaçar enquanto a tampa caixão não
fechar minha voz tá no ar!

Refrão

A boca só se cala quando o tiro acerta tá-tá! bum ,
quando o tiro acerta (4X)

Falo do mano com a PT carregada,
que por porra te mata,
da crinça vendendo seu corpo por nada,
da família que come farinha com água,
ou o humilde brasileiro aqui da periferia,
que usa tênis da barraca e camisa da galeria,
canta pro moleque com fome sem conforto
não roubar seu rolex
não cortar seu pescoço
da os dólares senão vai pro inferno
é isso que eu tento evitar com meu verso
que defende quem não pode se defender
que tá do lado de quem assalta pro filho comer
não aceno bandeira não colo adesivo
não tenho partido odeio político
a única campanha que eu faço é pelo ensino
é pro meu povo se manter vivo
não enquadrar o boy de carro importado
abaixar o revolver procurar um trabalho
é uma gota de sangue em cada depoimento
infelizmente é rap violento
Eduardo dum dum erick 12 lamento
versos sangrentos
pode ligar pode ameaçar
enquanto a tampa do caixão não fechar
minha voz tá no ar
4x a boca só se cala quando o tiro acerta-tá
quando o tiro acerta
não canto pra maluco rebolar
meu som é pra pensar pra ladrão raciocinar
não tô na tv nem no rádio
não faço rap pra cuzão balançar o rabo
quero minha voz dando luz pro presidiário
denunciando a podridão do sistema carcerário
tirando a molecada da farinha
não quero seu filho na mesa do legista
eu tô do lado da criança com fome desnutrida
que da bote na burguesa e corre na avenida
eu sou igual qualquer ladrão
qualquer assassino
um revólver um motivo é só o que eu preciso
pra roubar seu filho meter um latrocínio
quem viu a mãe pedindo esmola tem sangue no
raciocínio
meu ódio meu verso combinação perfeita
revolta do meu povo é o veneno da letra
menos violenta que um prato com migalhas
ou o ladrão te cortando com a navalha
eu canto o cortejo o carro funerário
o pai de família sonhando com um salário
é uma gota de sangue em cada depoimento
infelizmente é rap violento
Eduardo dundum erick 12 lamento
versos sangrentos
pode ligar pode ameaçar
enquanto a tampa do caixão não fechar
minha voz tá no ar
4x a boca só se cala quando o tiro acerta-tá
quando o tiro acerta.

Homem Perfeito

"não canto pra maluco rebolar meu som é pra pensar pra ladrão raciocinar"

Amanda Oliveira

@Fã do Whindersson Nunes Quero minha voz dando luz pro presidiário
Denunciando a podridão do sistema carcerário

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