Lobão, born João Luiz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, October 11, 1957) i… Read Full Bio ↴Lobão, born João Luiz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, October 11, 1957) is a Brazilian rock and MPB singer. He also plays the drums and guitar. Lobão has a reputation for having little inhibition in expressing his opinions bluntly and publicly criticizing fellow musicians, which led to a notable number of estrangements and
enmities.
His best-known recent estrangements is a break-up with the record industry. Claiming that all major labels are conspiring to deceive their own artists (by under reporting sales and using piracy as a scapegoat), he set an independent distribution plan to sell music CDs on newsstands and the Internet.
Thus far, this endeavor has been very successful: his recent albums sold well and were critically acclaimed. He also created a magazine, Outracoisa (literally: "Something else" or "Another thing"), which comes bundled with a music CD of independent artists.
enmities.
His best-known recent estrangements is a break-up with the record industry. Claiming that all major labels are conspiring to deceive their own artists (by under reporting sales and using piracy as a scapegoat), he set an independent distribution plan to sell music CDs on newsstands and the Internet.
Thus far, this endeavor has been very successful: his recent albums sold well and were critically acclaimed. He also created a magazine, Outracoisa (literally: "Something else" or "Another thing"), which comes bundled with a music CD of independent artists.
Mano Caetano
Lobão Lyrics
O que fazer do ourode-tolo quando um doce bardo brada à toda a brida, em velas pandas, suas esquisitas rimas?
Geografia de verdades, Guanabaras postiças saudades banguelas, tropicais preguiças? A boca cheia de dentes de um implacável sorriso morre a cada instante que devora a voz do morto, e com isso, ressuscita vampira, sem o menor aviso.
A voz do morto que não presta depoimento perpetua seu silêncio de esquecimento na lápide pós moderna do eterno desalento:
E é o Raul, é o Jackson, é o povo brasileiro. É o hip hop, a entropia, entropicália do pandeiro do passado e do futuro, sem presente nem devir.
É o puteiro que os canalhas não conseguem habitar mas cafetinam. É a beleza de veludo que o sub-mundo tem pra dar mas os canalhas subestimam.
E regurgitando territórios-corrimões de um rebolado agonizante resta o glamour fim-de-festa-ACM de um império do medo carnavalizante.
Será que a hora é essa? A boca cheia de dentes vaticina: Não pros mano, Não pras mina. Sim pro meu umbigo, meu abrigo minhas tetas profanadas, Santo Amaro. Doce amaro, vacas purificadas.
Amaro bárbaro, Dândi-dendê. Minhas narinas ao relento cumulando de bundões que, por anos acalento. Estes sim, um monte de zé mané que sob minha égide se transformam em gênios sem quê nem porquê.
Sobrancelho Victor Mature, delineando darravento. Eu americano? Não! Baiano! Soy lobo por ti Hollywood quem puder me desnature sob o sol de Copacabana. E eu soy lobo-bolo? Lobo-bolo. Tipo, pra rimar com ouro-de-tolo?
Oh, Narciso Peixe Ornamental! Tease me, tease me outra vez ou em banto baiano. Ou em português de Portugal. Se quiser, até mesmo em americano de Natal. Isso é língua! Língua é festa! Que um involuntário da fátria com certeza me empresta.
Numa canção de exílio manifesta, aquele banzo baiano. Meu amado Caetano, me ensinando a falar inglês, London, London. E verdades, que eu, Lobón contesto, como empolgado aprendiz, enviando esta aresta a quem tanto me disse e diz:
Amado Caetano: Chega de verdade! Viva alguns enganos! Viva o samba, meio troncho, meio já cambaleando. A bossa já não é tão nova como pensam os americanos.
A tropicália será sempre o nosso Sargeant Pepper pós baiano!
O Roque errou, você sabe disso. Digo isso sem engano. E eu sei que vou te amar, seja lá como for, portanto um beijo no seu lado super bacana. Uma borracha no dark side-macbeth-ACM por enquanto.
Ah! Já ia me esquecendo. Lembranças do Ariano.
Lupicínias saudações aqui do mano!
Esta bala perdida que te fala, rapá!
Te amo, te amo
Geografia de verdades, Guanabaras postiças saudades banguelas, tropicais preguiças? A boca cheia de dentes de um implacável sorriso morre a cada instante que devora a voz do morto, e com isso, ressuscita vampira, sem o menor aviso.
A voz do morto que não presta depoimento perpetua seu silêncio de esquecimento na lápide pós moderna do eterno desalento:
E é o Raul, é o Jackson, é o povo brasileiro. É o hip hop, a entropia, entropicália do pandeiro do passado e do futuro, sem presente nem devir.
É o puteiro que os canalhas não conseguem habitar mas cafetinam. É a beleza de veludo que o sub-mundo tem pra dar mas os canalhas subestimam.
Será que a hora é essa? A boca cheia de dentes vaticina: Não pros mano, Não pras mina. Sim pro meu umbigo, meu abrigo minhas tetas profanadas, Santo Amaro. Doce amaro, vacas purificadas.
Amaro bárbaro, Dândi-dendê. Minhas narinas ao relento cumulando de bundões que, por anos acalento. Estes sim, um monte de zé mané que sob minha égide se transformam em gênios sem quê nem porquê.
Sobrancelho Victor Mature, delineando darravento. Eu americano? Não! Baiano! Soy lobo por ti Hollywood quem puder me desnature sob o sol de Copacabana. E eu soy lobo-bolo? Lobo-bolo. Tipo, pra rimar com ouro-de-tolo?
Oh, Narciso Peixe Ornamental! Tease me, tease me outra vez ou em banto baiano. Ou em português de Portugal. Se quiser, até mesmo em americano de Natal. Isso é língua! Língua é festa! Que um involuntário da fátria com certeza me empresta.
Numa canção de exílio manifesta, aquele banzo baiano. Meu amado Caetano, me ensinando a falar inglês, London, London. E verdades, que eu, Lobón contesto, como empolgado aprendiz, enviando esta aresta a quem tanto me disse e diz:
Amado Caetano: Chega de verdade! Viva alguns enganos! Viva o samba, meio troncho, meio já cambaleando. A bossa já não é tão nova como pensam os americanos.
A tropicália será sempre o nosso Sargeant Pepper pós baiano!
O Roque errou, você sabe disso. Digo isso sem engano. E eu sei que vou te amar, seja lá como for, portanto um beijo no seu lado super bacana. Uma borracha no dark side-macbeth-ACM por enquanto.
Ah! Já ia me esquecendo. Lembranças do Ariano.
Lupicínias saudações aqui do mano!
Esta bala perdida que te fala, rapá!
Te amo, te amo
Lyrics © O/B/O APRA AMCOS
Written by: Tavinho Paes, Lobão, Arnaldo Brandão
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DEIA ROSA DA SILVA
Para o Mano Caetano
O que fazer do ouro de tolo
Quando um doce bardo brada a toda brida,
Em velas pandas, suas esquisitas rimas?
Geografia de verdades, Guanabaras postiças
Saudades banguelas, tropicais preguiças?
A boca cheia de dentes
De um implacável sorriso
Morre a cada instante
Que devora a voz do morto, e com isso,
Ressuscita vampira, sem o menor aviso
[…]
E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo
Tipo pra rimar com ouro de tolo?
Oh, Narciso Peixe Ornamental!
Tease me, tease me outra vez¹
Ou em banto baiano
Ou em português de Portugal
Se quiser, até mesmo em americano
De Natal
[…]
¹Tease me (caçoe de mim, importune-me).
Edison Rodrigues
Gravei esse clipe na época em uma VHS e eu ficava escrevendo essa letra no caderno pra decorar a música inteira! hehehe. A fita estourou de tanto rebobinar. Lobão é o cara!
Carlos Fregati
De fuder! Grande Lobo!
Muzenga Rocker
Caraaaaaaaaalho Lobão! Tu conseguiu extrair um riffaço sombrio nessa música meu brother! hehehe
Dalton Carvall
"ACM do Império Carnavalizinte"
GENIAL!!!👍😉
Poderoso Gonçalves
Genial Lobão!
sex of fire
Uma das músicas mais inteligentes que já ouvir...
Marcelo peireira Gomes.
Músicao muito foda.
Sprit Prist
Adivinhou o presente Lobão , rsrs
Batata Gourmet
Lobão é foda
Ciropa
sensacional