Cortando Pano
Luiz Gonzaga Lyrics


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Errei no corte, seu Zé Marino
Peço desculpas pelo meu engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano

Ai, ai, que vida engrata
O alfaiate tem
Quando ele erra, estraga o pano todo
Quando ele acerta, a roupa não convém } bis

Eu fiz um terno pro José meu mano
Ficou curtinho porque houve engano
Sou alfaiate de primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano } bis

Ai, ai, que vida engrata
O alfaiate tem
Quando ele erra, estraga o pano todo
Quando ele acerta, a roupa não convém } bis

Se chegar seu mano
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano
Vou cortando o pano

E se estragar o pano
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano
Vou cortando o pano

Se furar o pano
Voi cortando o pano
Vai cortando o pano
Vou cortando o pano

Se queimar o pano

Voi cortando o pano
Vai cortando o pano
Vou cortando o pano

Se chegar o Germano
Vou cortando o pano
Se chegar o fulano
Vou cortando o pano
E se chegar o Sicrano
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano
Vou cortando o pano

Sai daqui baiano
Tá me pertubando, peste
Eu sou valentão
Sou alfaiate do primeiro ano
Ms faço roupa pra qualquer fulano
Só não acerto quando há engano
Se Deus ajuda o terno sai bacano
Pelo sistema norte-americano
Não faço roupa pra qualquer fulano
Também não corto pra você baiano
Eu sou valente sou pernambucano
Quando eu me zango bato a mão no cano
Aperto o dedo, sai logo o tutano




Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano.

Overall Meaning

The song "Cortando Pano" by Luiz Gonzaga is a playful take on the life of a tailor, highlighting the joys and frustrations of working with fabric. The singer, an inexperienced tailor, is apologizing to his client, Mr. Zé Marino, for making a mistake in cutting the fabric. The singer admits to being a first-year tailor and learning on the job, picking up the scissors and cutting the fabric. The song repeats the refrain "Ai, ai, que vida engrata/O alfaiate tem" ("Oh, oh, what an ungrateful life/The tailor has") to underscore the ups and downs of the trade.


The lyrics go on to recount a personal experience of the tailor making a suit for his brother, José, which turned out too short due to a mistake in cutting. The tailor seems to take his job seriously, but also accepts the inevitability of mistakes. As the song progresses, it becomes a series of playful rhymes and puns about cutting fabric, with the tailor boasting about his skills and his ability to handle any situation that may arise, even if it means cutting damaged, ripped, or burned fabric.


Overall, the song can be interpreted as a playful commentary on the craft of tailoring, highlighting the highs and lows that come with the job. The upbeat and rhythmic melody complement the lighthearted humor of the lyrics.


Line by Line Meaning

Errei no corte, seu Zé Marino
I made a mistake in the cut, Mr. Zé Marino


Peço desculpas pelo meu engano
I apologize for my mistake


Sou alfaiate do primeiro ano
I am a first-year tailor


Pego na tesoura e vou cortando o pano
I grab the scissors and start cutting the fabric


Ai, ai, que vida engrata
Oh, what an unpleasant life


O alfaiate tem
The tailor has


Quando ele erra, estraga o pano todo
When he makes a mistake, he ruins the whole fabric


Quando ele acerta, a roupa não convém
When he gets it right, the clothing is not suitable


Eu fiz um terno pro José meu mano
I made a suit for my brother José


Ficou curtinho porque houve engano
It was too short because of a mistake


Se chegar seu mano
If your brother comes


Vou cortando o pano
I will keep cutting the fabric


E se estragar o pano
And if the fabric gets damaged


Vou cortando o pano
I will keep cutting the fabric


Se furar o pano
If the fabric tears


Vou cortando o pano
I will keep cutting the fabric


Se queimar o pano
If the fabric gets burned


Vou cortando o pano
I will keep cutting the fabric


Se chegar o Germano
If Germano comes


Se chegar o fulano
If Fulano comes


E se chegar o Sicrano
And if Sicrano comes


Mas vai cortando o pano
But I will keep cutting the fabric


Sai daqui baiano
Get out of here, Bahian


Tá me pertubando, peste
You are bothering me, pest


Eu sou valentão
I am tough


Ms faço roupa pra qualquer fulano
But I make clothing for anyone


Só não acerto quando há engano
I just don't get it right when there's a mistake


Se Deus ajuda o terno sai bacano
If God helps, the suit comes out cool


Pelo sistema norte-americano
Following the American system


Não faço roupa pra qualquer fulano
I don't make clothing for just anyone


Também não corto pra você baiano
I also won't cut for you, Bahian


Eu sou valente sou pernambucano
I am tough, I am from Pernambuco


Quando eu me zango bato a mão no cano
When I get upset, I hit my hand on the pipe


Aperto o dedo, sai logo o tutano
I squeeze my finger and the marrow comes out


Sou alfaiate do primeiro ano
I am a first-year tailor


Pego na tesoura e vou cortando o pano
I grab the scissors and start cutting the fabric




Writer(s): Miguel Lima, J. Portela, Luiz Gonzaga Copyright: Irmaos Vitale S.A. - Industria E Comercio

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Guilherme Alves

Errei no corte, seu Zé Mariano
Peço desculpas pelo meu engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano

Ai, ai, que vida ingrata o alfaiate tem
Quando ele erra estraga o pano todo
Quando ele acerta a roupa não convém

Ai, ai, que vida ingrata o alfaiate tem
Quando ele erra estraga o pano todo
Quando ele acerta a roupa não convém

Eu fiz um terno pro José meu mano
Ficou curtinho porque houve engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano

Ai, ai, que vida ingrata o alfaiate tem
Quando ele erra estraga o pano todo
Quando ele acerta a roupa não convém

Ai, ai, que vida ingrata o alfaiate tem
Quando ele erra estraga o pano todo
Quando ele acerta a roupa não convém

Se chegar seu mano?
Vou cortando o pano
Se houver engano?
Vou cortando o pano
E se estragar o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Se furar o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
E se queimar o pano?
Vou cortando pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Se chegar o Germano?
Vou cortando o pano
Se chegar o fulano?
Vou cortando o pano
Se chegar o sicrano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano

Sai daqui baiano, 'tá me perturbando, peste
Eu sou valentão, sou alfaiate do primeiro ano
Mas faço roupa pra qualquer fulano
Só não acerto quando há engano
Se Deus ajuda o terno sai bacano
Pelo sistema norte-americano
Não faço roupa pra qualquer fulano
Também não corto pra você baiano
Eu sou valente, sou Pernambucano
Quando eu me zango bato a mão no cano
Aperto o dedo, sai logo o tutano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano

E se não tiver pano?
Vou cortando o pano
E se chegar seu mano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
E se não tiver pano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
E se chegar o Germano?
Vou cortando o pano
Se chegar o fulano?
Vou cortando o pano
Se chegar o sicrano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano



All comments from YouTube:

abel e genilda alves dos santos

Vai cortando o pano.
Saudades de minha infância. Mamãe cantava para nós.

José Carvalho

Saudades desse gênio nordestino, crescer ouvindo essas músicas. Tinha um serviço de som no interior só passava essas músicas.

A.C.S CIA

Minha vó vive cantando o refrão dessa musica. Acho fofo vim pesquisar por isso kkkk

Jab Viana

Um gênio popular. Quando a media vai permitir que novos valores desabrochem?

adelaide vasconcelos

Maravilha de música do rei do baião eita saudades

elisangela silva

Meus sogros amam esses sons antigos.

Jose Arnor

Eu desde 1975 quando me vi grande que escuto e danco luiz gonzaga, em 1975 foi a primeira

Marco Toledo

Lembro que minha mae cantava essa música ela era costureira

David Rangel

Música engraçada. Se não tiver o pano? Vou cortando o pano. kkkk

Orlando Alves

Saudades de meu avô

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