A Tonga Da Mironga Do Kabuletê
Toquinho & Vinicius Lyrics


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Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô

Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô

Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê

Você que fuma e não traga
E que não paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga
Eu vou é mandar você
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê





Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê

Overall Meaning

The lyrics of "A Tonga Da Mironga Do Kabuletê" by Toquinho are intriguing and possess a deeper meaning than what meets the eye. The song speaks of individualism and self-acceptance, with the opening line "Eu caio de bossa, Eu sou quem eu sou" (I fall with style, I am who I am) hinting at the notion of embracing one's true self, even if that means being unconventional.


As the song progresses, the lyrics become more assertive and confrontational, with the use of the phrase "Xingando em Nagô" (cursing in Nagô), which is a language used in the Afro-Brazilian religion of Candomblé, suggesting a challenge to societal norms and restrictions.


The chorus, "A tonga da mironga do kabuletê," acts as a mantra and captures the essence of the song's message. Translated, it means "the expression of the black man's struggle," emphasizing the African roots of Brazilian music and culture and demanding that people embrace their origins and heritage.


Overall, the song encourages listeners to live life to its fullest, acknowledging their identity and embracing their cultural heritage, regardless of any roadblocks or challenges.


Line by Line Meaning

Eu caio de bossa
I fall in love easily


Eu sou quem eu sou
I am who I am


Eu saio da fossa Xingando em nagô
When I'm in a bad mood I curse in nagô language


Você que ouve e não fala
You who listens but does not speak


Você que olha e não vê
You who looks but does not see


Eu vou lhe dar uma pala
I'm going to give you some advice


Você vai ter que aprender
You'll have to learn


A tonga da mironga do kabuletê
The mystery of the kabuletê


A tonga da mironga do kabuletê
The mystery of the kabuletê


A tonga da mironga do kabuletê
The mystery of the kabuletê


Você que lê e não sabe
You who reads but doesn't know


Você que reza e não crê
You who prays but doesn't believe


Você que entra e não cabe
You who enters but doesn't fit


Você vai ter que viver
You'll have to live


Na tonga da mironga do kabuletê
In the mystery of the kabuletê


Na tonga da mironga do kabuletê
In the mystery of the kabuletê


Na tonga da mironga do kabuletê
In the mystery of the kabuletê


Você que fuma e não traga
You who smokes but doesn't inhale


E que não paga pra ver
And who doesn't pay to see


Vou lhe rogar uma praga
I'll put a curse on you


Eu vou é mandar você
I'm going to send you


Na tonga da mironga do kabuletê
In the mystery of the kabuletê


Na tonga da mironga do kabuletê
In the mystery of the kabuletê




Lyrics © Universal Music Publishing Group
Written by: Vinicius De Moraes, Antonio Pecci Filho Toquinho

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Most interesting comments from YouTube:

Miriam Da Costa

"A tonga da mironga do kabuletê" é uma canção escrita pelo poeta Vinícius de Moraes e pelo músico Toquinho.
A expressão
Na composição, os autores informam, que a expressão seria uma espécie de xingamento no idioma nagô. Uma forma de protesto político, afrontar os militares sem que eles tivessem consciência. Na época o Brasil era governado por um regime militar e essa era a oportunidade de protestar sem que os militares compreendessem.[1] Essa supostamente significaria "o pêlo do ânus da mãe" [2].

De acordo com o Novo Dicionário Banto do Brasil, de Nei Lopes, estas palavras significam o seguinte: (1) tonga (do Quicongo), "força, poder"; (2) mironga (do Quimbundo), "mistério, segredo" (Houaiss acrescenta: "feitiço"); (3) cabuletê (de origem incerta), "indivíduo desprezível, vagabundo" (também empregado para designar um pequeno tambor que vai preso em um cabo, usado na percussão brasileira).

"Tonga", segundo o Dicionário Aurélio, pode ser uma palavra angolana para "terra a ser lavrada" ou "lavoura". É, ainda samtomensismo depreciativo, a designar descendentes de lusos, ou de serviçais, nascidos nas ilhas.
"Mironga" é, em candomblé e na macumba, "feitiço, sortilégio, bruxedo".
"Cabuleté", no mesmo léxico, é "indivíduo reles, desprezível, vagabundo".
A despeito do significado literal, a expressão foi escolhida pelo poeta Vinícius de Moraes pela sua sonoridade, sem valor semântico, mas com alto valor sugestivo. É uma inovação linguística que se instalou na cultura popular brasileira.



Marco Cerruti

Na composição, os autores informam, que a expressão seria uma espécie de xingamento no idioma nagô. Uma forma de protesto político, afrontar os militares sem que eles tivessem consciência. Na época o Brasil era governado por um regime militar e essa era a oportunidade de protestar sem que os militares compreendessem.[1] Essa supostamente significaria "o pêlo do ânus da mãe" [2].

De acordo com o Novo Dicionário Banto do Brasil, de Nei Lopes, estas palavras significam o seguinte: (1) tonga (do Quicongo), "força, poder"; (2) mironga (do Quimbundo), "mistério, segredo" (Houaiss acrescenta: "feitiço"); (3) cabuletê (de origem incerta), "indivíduo desprezível, vagabundo" (também empregado para designar um pequeno tambor que vai preso em um cabo, usado na percussão brasileira).

"Tonga", segundo o Dicionário Aurélio, pode ser uma palavra angolana para "terra a ser lavrada" ou "lavoura". É, ainda samtomensismo depreciativo, a designar descendentes de lusos, ou de serviçais, nascidos nas ilhas.
"Mironga" é, em candomblé e na macumba, "feitiço, sortilégio, bruxedo".
"Cabuleté", no mesmo léxico, é "indivíduo reles, desprezível, vagabundo".
A despeito do significado literal, a expressão foi escolhida pelo poeta Vinícius de Moraes pela sua sonoridade, sem valor semântico, mas com alto valor sugestivo. É uma inovação linguística que se instalou na cultura popular brasileira.

Mas o que conta é a intenção... :)



All comments from YouTube:

Miriam Da Costa

"A tonga da mironga do kabuletê" é uma canção escrita pelo poeta Vinícius de Moraes e pelo músico Toquinho.
A expressão
Na composição, os autores informam, que a expressão seria uma espécie de xingamento no idioma nagô. Uma forma de protesto político, afrontar os militares sem que eles tivessem consciência. Na época o Brasil era governado por um regime militar e essa era a oportunidade de protestar sem que os militares compreendessem.[1] Essa supostamente significaria "o pêlo do ânus da mãe" [2].

De acordo com o Novo Dicionário Banto do Brasil, de Nei Lopes, estas palavras significam o seguinte: (1) tonga (do Quicongo), "força, poder"; (2) mironga (do Quimbundo), "mistério, segredo" (Houaiss acrescenta: "feitiço"); (3) cabuletê (de origem incerta), "indivíduo desprezível, vagabundo" (também empregado para designar um pequeno tambor que vai preso em um cabo, usado na percussão brasileira).

"Tonga", segundo o Dicionário Aurélio, pode ser uma palavra angolana para "terra a ser lavrada" ou "lavoura". É, ainda samtomensismo depreciativo, a designar descendentes de lusos, ou de serviçais, nascidos nas ilhas.
"Mironga" é, em candomblé e na macumba, "feitiço, sortilégio, bruxedo".
"Cabuleté", no mesmo léxico, é "indivíduo reles, desprezível, vagabundo".
A despeito do significado literal, a expressão foi escolhida pelo poeta Vinícius de Moraes pela sua sonoridade, sem valor semântico, mas com alto valor sugestivo. É uma inovação linguística que se instalou na cultura popular brasileira.

Déborah Barcelos

Chocada!
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Marcos Silva

Pros que não viveram essa época ; A tonga da mironga do kabuletê era simplesmente uma maneira de expressar toda a insatisfação com a aquele regime autoritário e ditatorial dos anos 70 aqui no Brasil e como a censura era burra a música passou é claro .

Edilson Martins

@Marcos Silva Época muitíssimo boa, vivi a época, maravilha, comparado com os tempos horrorosos de hoje.

leozinho

@Leda Bittencourt. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Luiz Augusto Augusto

@Major Tom citou a pessoa errada amigão

Major Tom

@manuelespinosa02 não era subversiva ou era covarde demais pra questionar ?

Leda Bittencourt.

Não defendo nenhum partido, pois a maioria dos partidos faz parte de uma quadrilha. Quantos cargos de cabide temos no serviço público? Por que a máquina estatal é tão grande no governo comunista? O Brasil é um país rico com um povo pobre e alienado, que só pensa em carnaval e futebol. O que acha do capitalismo dos EUA?

12 More Replies...

Marcos Pera

Adoro essa música, que me recorda momentos tão felizes.

Camila Huber Guarnieri

Eu adoro ouvir essa música no carro da minha vó

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