Trem de Doido
Lô Borges Lyrics
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Amigos num hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a conquistar
Depois que esse trem começa andar, andar
Deixando pelo chão
Os ratos mortos na praça
Do mercado
Quero estar, onde estão
Os sonhos desse hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Na hora de achar meu lugar no trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Minha casa
Não precisa ir muito além dessa estrada
Os ratos não sabem morrer na calçada
É hora de você achar o trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Sua casa.
The lyrics of Lô Borges's song "Trem de Doido" talk about a group of friends in a hotel, surrounded by the night, blue sky, stone, and earth. They are not worried about anything, neither conquering nor fearing. However, they realize that when the train starts to move, it leaves the dead rats on the market square behind. The singer wants to be where the dreams of the hotel are, emphasizing that there is nothing to fear or to negotiate. He wants to find his place on the train without fear of the rats in his house, taking the metaphorical concept of rats as fear.
The second verse of the song suggests that there is no need to go far in search of happiness. The rats cannot die on the sidewalk, and the only thing we need to do is to find the train and face our fears. The idea of "rato" (rat) in the song is a metaphor for anxiety, fears, and insecurities. Therefore, by facing them, we will be able to leave them behind, just as the train does with the dead rats.
Overall, the lyrics of the song showcase the importance of facing our fears, not worrying about conquering, and looking within our minds to find peace and happiness.
Line by Line Meaning
Noite azul, pedra e chão
The setting is a dark, lonely night with nothing but stones and ground beneath one's feet
Amigos num hotel
The songwriter is surrounded by friends in a hotel
Muito além do céu
The scene of the song is beyond the sky, perhaps in a dreamlike state
Nada a temer, nada a conquistar
There is no fear, nor is there anything to be gained in this experience
Depois que esse trem começa andar, andar
Once the train starts moving, it keeps going
Deixando pelo chão
The train leaves behind
Os ratos mortos na praça do mercado
Dead rats in the market square
Quero estar, onde estão
I want to be where my dreams are
Os sonhos desse hotel
The dreams are in the hotel
Nada a temer, nada a combinar
Once again, there is nothing to fear nor is there anything to be arranged
Na hora de achar meu lugar no trem
When it's time to find my place on the train
E não sentir pavor
Without feeling any fear
Dos ratos soltos na casa
Of the rats loose in my house
Minha casa
My home
Não precisa ir muito além dessa estrada
There's no need to travel any further than this road
Os ratos não sabem morrer na calçada
Rats don't know how to die on the sidewalk
É hora de você achar o trem
It's time for you to find the train
E não sentir pavor
Without feeling any fear
Dos ratos soltos na casa
Of the rats loose in your house
Sua casa
Your home
Contributed by Ethan D. Suggest a correction in the comments below.
manu mercado
blue night, stone and ground
friends in a hotel
far beyond the sky
nothing to fear, nothing to conquer
After this train starts to walk,
walk leaving on the floor the rats killed in the square
From the market
I want to be, where are they
the dreams of this hotel
far beyond the sky
nothing to fear, nothing to match
When I find my seat on the train
and not be terrified from the rats loose in the square
My house
You don't need to go far beyond this road
Rats don't know how to die on the sidewalk
It's time for you to find the train
and not be terrified
From the rats loose in the house
Your home.
Mariana Martins
Noite azul, pedra e chão
Amigos num hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Depois que esse trem começa andar, andar
Deixando pelo chão
Os ratos mortos na praça
Do mercado
Quero estar onde estão
Os sonhos desse hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a conquistar
Na hora de achar meu lugar no trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na praça
Minha casa
Não precisa ir muito além dessa estrada
Os ratos não sabem morrer na calçada
É hora de você achar o trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Minha casa
Quero estar onde estão
Os sonhos desse hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Na hora de achar meu lugar no trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na praça
Minha casa
Não precisa ir muito além dessa estrada
Os ratos não sabem morrer na calçada
É hora de você achar o trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Minha casa
Eder Luis Dias Rocha
Noite azul, pedra e chão
Amigos num hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a conquistar
Depois que esse trem começa andar, andar
Deixando pelo chão
Os ratos mortos na praça
Do mercado
Quero estar, onde estão
Os sonhos desse hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Na hora de achar meu lugar no trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na praça
Minha casa
Não precisa ir muito além dessa estrada
Os ratos não sabem morrer na calçada
É hora de você achar o trem
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Sua casa.
Fernando
Sandro Salles Análise da letra, um grito democrático!
Noite azul, pedra e chão (“Noite” ditadura, “pedra” são anos de chumbo, “chão” é a realidade em oposição aos sonhos que te deixa flutuando no ar)
Amigos num hotel (“hotel” é um lugar de passagem)
Muito além do céu (está além do que se pode imaginar e além do que se pode fazer)
Nada a temer, nada a conquistar (entre amigos não há o que temer, mas também não há o que se conquistar pela juventude da época)
Depois que esse trem começa andar, andar (o “trem” do progresso está parado, mas qdo ele andar, ninguém mais parará)
Deixando pelo chão (todo esse momento ficará no passado)
Os ratos mortos na praça (“ratos” militares e políticos, “praça” o lugar de se fazer a política na Grécia antiga, os políticos e militares da ditadura morrerão para a política democrática)
Do mercado (o país)
Quero estar, onde estão
Os sonhos desse hotel (num lugar de passagem se sonha com seu destino, o estado democrático)
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Na hora de achar o meu lugar no trem (na hora mais propícia, se preciso for tomar meu lugar na luta pelo progresso)
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na praça (e não sentir medo dos militares e políticos)
Minha casa (meu país)
Não precisa ir muito além dessa estrada (só precisamos iniciar o processo democrático)
Os ratos não sabem morrer na calçada (Os militares e políticos não deixarão fácil o caminho livre)
É hora de você achar o trem (é hora de todos saírem às ruas e encontrar de novo o caminho do progresso)
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Sua casa
Fernando
Análise da letra
Noite azul, pedra e chão (“Noite” ditadura, “pedra” são anos de chumbo, “chão” é a realidade em oposição aos sonhos que te deixa flutuando no ar)
Amigos num hotel (“hotel” é um lugar de passagem)
Muito além do céu (está além do que se pode imaginar e além do que se pode fazer)
Nada a temer, nada a conquistar (entre amigos não há o que temer, mas também não há o que se conquistar pela juventude da época)
Depois que esse trem começa andar, andar (o “trem” do progresso está parado, mas qdo ele andar, ninguém mais parará)
Deixando pelo chão (todo esse momento ficará no passado)
Os ratos mortos na praça (“ratos” militares e políticos, “praça” o lugar de se fazer a política na Grécia antiga, os políticos e militares da ditadura morrerão para a política democrática)
Do mercado (o país)
Quero estar, onde estão
Os sonhos desse hotel (num lugar de passagem se sonha com seu destino, o estado democrático)
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Na hora de achar o meu lugar no trem (na hora mais propícia, se preciso for tomar meu lugar na luta pelo progresso)
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na praça (e não sentir medo dos militares e políticos)
Minha casa (meu país)
Não precisa ir muito além dessa estrada (só precisamos iniciar o processo democrático)
Os ratos não sabem morrer na calçada (Os militares e políticos não deixarão fácil o caminho livre)
É hora de você achar o trem (é hora de todos saírem às ruas e encontrar de novo o caminho do progresso)
E não sentir pavor
Dos ratos soltos na casa
Sua casa
NORVANA_
MEU DEUS!!! Arranjo original!! é de arrepiar, essa bateria quebrada, essa linha de baixo e essa guitarra fuzenta, chorei ouvindo e vendo aqui.
Felipe Veiga
É o arranjo do disco, fenomenal
Leo Portella
Mais um emocionado pelos mesmos motivos aqui!
Italo Rodrigues
Hahaha foi a mesma reação q eu tive "carai, arranjo original!"
Rafael Ceciliano
Sim. Ficou bacana mas a batera do Robertinho Silva não tem igual!
Fatima De Carvalho
Agora pensa isso . Você com 13 Amos em plena Ditadura nos anos 70, você morando no interior sem espaço para colocar para fora suas idéias e ouvir isso! Foi delirio total! E mais delírio ainda estar lá nesse lugar, ao vivo , ouvindo e vendo tudo isso ao vivo com 50 e poucos anos! Chorei também!
Paco Vistoso Alvarez
Não é a toa que este álbum é cultuado no mundo inteiro . Uma obra do começo ao fim!!!
Cassiopeia9
Álbum MAGNÍFICO !!
Wild Robson
Veja esse vídeo
https://youtu.be/ZpQdVqrJfN0
MuzikJunky
I have no idea what they’re singing unless I look at a translation, but there’s there unearthly quality to this amazing song, and EVERY SINGLE TIME I hear it, a tear or two rolls down my face. Peace.