In 1963, a trio formed by Rui Alexandre Faria (Rui, the lead vocalist), Aquiles Rique Reis (Aquiles), and Milton Lima dos Santos (Miltinho) in Niterói (Rio de Janeiro) started to perform at the Popular Center of Culture (CPC) of the National Student League (UNE). The CPC of Niterói was founded in Aquiles' home. At the same time, Magro (Antônio José Waghabi Filho) had a bossa nova group with Miltinho and a flutist, bassist, and drummer, called MPB-5. With Magro (the group's lifelong musical director) invited to join the original vocal trio, the quartet became known as Quarteto do CPC. With the extinction of the CPC (and of the UNE) after the military coup in 1964, the group adopted the name of MPB-4, playing in local bars and doing a double single with the first recording of Zé Kéti/Elton Medeiros' "Mascarada" with "Samba Bem" (Luís José) and other songs.
With all of them as college students, they took a period of vacations in 1965 to go to São Paulo, where they did their professional debut at the Pontifícia Universidade Católica's Theater (Tuca). They met producer Chico de Assis and were invited by him for a season with Quarteto em Cy (which was already professional), on the condition that they abandon other aspirations to devote themselves full-time to their group. Deciding for the music, they opened with Quarteto em Cy at the show No Samba Que Eu Vou, when they met Chico Buarque, also introduced to them by de Assis. From 1969 to 1974, Buarque was almost the fifth member of MPB-4 as all of his shows were with the quartet. Together they toured several countries and were deeply influential on the Brazilian youth. de Assis also introduced them to Manoel Carlos, who was one of the directors of the O Fino da Bossa TV Record show hosted by Elis Regina. MPB-4 participated right on the first show singing together with Regina, which was their definitive consecration.
Back in Rio, they participated in the show Contraponto, together with Quarteto em Cy, Oscar Castro-Neves, and Rosinha de Valença. At the Opinião theater, MPB-4 participated in the historic show O Samba Pede Passagem with Aracy de Almeida, Baden Powell, Ismael Silva, and others. The show was recorded live and released in June 1966 as O Samba Pede Passagem. Also in 1966, they released their first LP, which had the first recording for Buarque's "Olê Olá." Having participated in Nara Leão's show Quem Tem Medo de Nara Leão?, in the same year they defended "Canção de Não Cantar" (Sérgio Bittencourt) at the II Festival de Música Popular Brasileira (Festival of Brazilian Popular Music, FMPB, TV Record of São Paulo), which won fourth place. In the next year's edition of the same festival, the group was consecrated definitively with "Gabriela" (Maranhão) and "Roda Viva" (Buarque), achieving, respectively, sixth and third places. Also in 1967, they participated in the II FIC (International Song Festival, TV Globo, Rio) with "O Sim Pelo Não" (Alcivando Luz/Carlos Coquejo) and "Cantiga" (Nelson Motta/Dori Caymmi), which reached sixth and ninth places. In 1968, they opened a show shared with Buarque at the Teatro Toneleros, and also had a season in São Paulo. Three years later, they did the historic show Construção at the Canecão with Buarque, Jacques Klein, and the Orquestra Sinfônica Brasileira (Brazilian Symphony Orchestra) conducted by Isaac Karabtchevski. In the next year, MPB-4 toured Portugal and in 1973, Buenos Aires, Argentina, both with Buarque. In 1975, they participated, with Buarque, in the show República de Ugunga. In 1980, the group released, together with Quarteto em Cy, the children's LP Flicts/de Ziraldo e Sérgio Ricardo. Recording another children's LP in the next year with "O Pato" (Toquinho/Vinicius de Moraes), they had the song presented in the TV Globo musical A Arca de Noé. The LP Caminhos Livres (1983) had another of their hits with an Aldir Blanc song, "A Nível De..." (with João Bosco). In 1991, the quartet launched another of their themed albums, the CD Sambas da Minha Terra, dedicated to the works of Dorival Caymmi, Toquinho/Vinícius, Zé Kéti, and Ary Barroso, among others. Always doing shows and recording frequently, the group commemorated their 30-year career in 1995 with the show Arte de Cantar and the eponymous album. ~ Alvaro Neder, Rovi
Sites: MusicBrainz & Discogs.
Pesadelo
MPB-4 Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Uma ponte une
Se a vingança encara
O remorso pune
Você vem me agarra
Alguém vem me solta
Você vai na marra
Ela um dia volta
E se a força é tua
Ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte
Olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso
Eu escrevo outro
Você me prende vivo
Eu escapo morto
De repente
Olha eu de novo
Perturbando a paz
Exigindo troco
Vamos por aí
Eu e meu cachorro
Olha um verso
Olha o outro
Olha o velho
Olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã
Olha aí
Olha aí
Olha aí
Quando o muro separa
Uma ponte une
Se a vingança encara
O remorso pune
Você vem me agarra
Alguém vem me solta
Você vai na marra
Ela um dia volta
The song "Pesadelo" by MPB-4 is a reflection on the division and conflict present in society. The lyrics suggest that while walls and barriers may separate people, bridges can bring them together. The song highlights the idea that while revenge may seem like a form of justice, it ultimately leads to feelings of guilt and remorse. The singer seems to be addressing an adversary, acknowledging their power and the conflict between them, but also recognizing their shared humanity.
The verses are presented in a call and response format, with the singer and a background vocalist alternating lines. This creates a sense of dialogue and dynamic tension within the song. The lyrics also use metaphors and imagery to reinforce the message of unity and resilience. For example, the line "Eu escrevo outro" (I write another) suggests that even when one is oppressed, there is always the possibility of finding new ways to express oneself and resist.
Line by Line Meaning
Quando o muro separa
When there is division and separation
Uma ponte une
A bridge can connect us
Se a vingança encara
When we seek revenge
O remorso pune
Our own guilt and regret can punish us
Você vem me agarra
When you hold onto me tightly
Alguém vem me solta
Someone else comes to set me free
Você vai na marra
You try to force things to happen
Ela um dia volta
She will return someday
E se a força é tua
If you have strength and power
Ela um dia é nossa
It can be used for good, for all of us
Olha o muro, olha a ponte
Look at the division and the connection
Olhe o dia de ontem chegando
Remember the past, it's coming back
Que medo você tem de nós, olha aí
Why are you afraid of us, look at us
Você corta um verso
When you try to silence me
Eu escrevo outro
I will find another way to express myself
Você me prende vivo
You try to constrain me
Eu escapo morto
But I will find a way to escape, even if it costs me
De repente
Suddenly
Olha eu de novo
Here I am again
Perturbando a paz
Disturbing the peace
Exigindo troco
Demanding compensation
Vamos por aí
Let's go out there
Eu e meu cachorro
Me and my loyal companion
Olha o verso
Look at this verse
Olha o outro
And this one
Olha o velho
Look at the old one
Olha o moço chegando
And the young one coming
O muro caiu, olha a ponte
The wall has fallen, look at the bridge
Da liberdade guardiã
Guardian of freedom
O braço do Cristo, horizonte
Christ's arm, stretching toward the horizon
Abraça o dia de amanhã
Embracing tomorrow
Olha aí
Look at this
Olha aí
Look at this
Olha aí
Look at this
Contributed by Reagan M. Suggest a correction in the comments below.
@estou_adriana
Conheci depois que o Chico Pinheiro cantou. Que letra magnífica!!!
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾😁😁😁😁
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí...
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí...
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã
Olha aí...
Olha aí...🎶🎵👏🏾😁
@marimarmelo4238
Pesadelo
(Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro)
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã, olha aí
@michellejakeline4040
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã
Olha aí...
Olha aí...
Olha aí...💙
@MsCrsitina
Pesadelo
MPB-4
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã
Olha aí...
Olha aí...
Olha aí...
@jrs941
Alice, que eufemismozinho mais safado este “momento austero do Brasil”...
O que estava em curso no Brasil era uma DITADURA MILITAR.
E a letra não “Trás [Você quis dizer “traz”?] uma conotação real que eleva a vivência humana”. O que ela traz é o sofrimento dos mortos e a resistência de quem permanecia e insistia, mesmo sob o perigo de prisão, tortura e morte.
...
Alice, deve ser bastante desconfortável ser uma pessoa de direita e gostar tanto de PESADELO, que é um clássico do cancioneiro de esquerda, composto em plena ditadura.
Sobre a história de como foi possível driblar a censura e gravar a música, eis abaixo o depoimento do autor da letra, Paulo César Pinheiro, para o site A NOVA DEMOCRACIA.
(P.S.: LULA LIVRE.)
“AND — Algumas músicas claramente contra o regime passavam, outras, que não tinham esse teor, eram vetadas. Por que isso?
[PCP] Uma lupa se voltava sobre o que era dito pelas pessoas marcadas. Outras, não. Músicas de carnaval, aquelas rotuladas de "brega", sempre passavam batidas, eram carimbadas e liberadas. Certa vez aconteceu um fato curioso com uma música, minha e do Maurício Tapajós, chamada Pesadelo, que virou um hino de guerra. Quando fizemos a música, mostramos para o pessoal do MPB-4: "Não adianta nem pensar na gravação; não vai dar nem pé". E a gente disse: "Se passar, vocês gravam?". Um pouco descrentes, eles responderam sim.
Fui contratado pela Odeon e fiz um disco em 72. Comecei a entender o funcionamento das gravadoras, e via como elas mandavam as músicas para a censura. Num determinado momento, a censura nem aceitava mais a letra escrita, queriam a gravação, porque na gravação poderia conter uma segunda intenção. Então eu disse: "Olha, eu vou fazer uma malandragem. Vou mandar essa música no meio de um bolo que a Odeon sempre manda." Era um período em que havia muito material para mandar. Tinha um disco do Agnaldo Timóteo, com aquelas canções derramadas, e outras coisas românticas. Pedi a um funcionário da casa que enfiasse Pesadelo no meio desses discos. Assim, a música veio liberada. E o MPB-4 a gravou.
Mesmo depois de liberada, as pessoas tinham medo de gravar, mas o MPB-4 sempre foi valente. Apesar disso, toda vez que eles cantavam Pesadelo, ninguém entendia como tinha passado pela censura. As emissoras de rádio começaram a não tocá-la.
AND — E qual a música desse período que mais te marcou?
[PCP] Pesadelo, sem dúvida. Contaram que durante a Guerrilha do Araguaia, na selva, eles cantavam Pesadelo. Dizem ter sido a música que mais ajudou, nessa fase de luta armada, a todos eles, a mais forte politicamente que a gente fez, e a única direta, sem subterfúgios, sem metáforas, que passou.”
@jrs941
@@AElen1990 Alice, confesse: não lerá porque tem uma certa dificuldade de leitura e de escrita...
Talvez estejamos diante de um caso não diagnosticado de dislexia. Um fonoaudiólogo ajudaria.
...
Alice, em certas construções, o verbo pode ser substituído por um substantivo, sem prejuízo do sentido.
Por exemplo: Alice orgulha-se de sua burrice/Alice tem orgulho de sua burrice. No qual, “burrice” é núcleo do objeto indireto na primeira oração e complemento nominal na segunda.
Porém não sei de caso em que um advérbio de lugar - “trás” - substitua o verbo.
Alice, não pague mico. Por semelhança, arriscaria dizer que você escreve “fás” quando se trata da terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo fazer.
...
Permita-me outra observação: a substituição de pontuação final por vírgulas é recurso que Saramago usava com mestria, mas não é o seu caso. O seu desprezo pela pontuação pode ser outro sintoma de dislexia ou simplesmente um indicativo de dessuetude na língua escrita.
Apostaria na segunda hipótese.
...
Alice, se liga que vou dar ideia.
Tá ligada? Tá esperta?
Então segura: quando o assunto é treta, você não dá nem pro cheiro.
@estou_adriana
Conheci depois que o Chico Pinheiro cantou. Que letra magnífica!!!
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾😁😁😁😁
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí...
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí...
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã
Olha aí...
Olha aí...🎶🎵👏🏾😁
@martamira1
Eu também.
@robertobueno9222
Conheci também pelo Chico
@anelise5584
Eu tb❤
@vanessaalvesdealves7152
esse ano será determinante para o futuro do nosso país, eu confio que iremos superar esse pesadelo.
@renanantonio838
Detected
@PsychoLegendas
Nada vai mudar
@elikisilva5701
É amanhã irmão.
@vanessaalvesdealves7152
@@elikisilva5701 é amanhã!!!!!
@cecilianaviskas6831
Eu quero crer