Avôhai
Zeca Baleiro - www.cdedvd.org Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje
De caçador
Oh! Meu velho e Invisível
Oh! Meu velho e Indivisível
Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
E se eu disser
Que é meio sabido
Você diz que é meio pior
E pior do que planeta
Quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo
Da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe
Um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que ficar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
Se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
E calado vai ficando
Só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência
Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
No jogo de improvisar
Entrecortando
Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Pra doutor não reclamar, não reclamar
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
The lyrics of Zeca Baleiro's song "Avôhai" are open to interpretation and can be seen as a metaphorical exploration of various themes, including the passage of time, existential contemplation, and the search for personal truth and identity.
The first verse describes an older man crossing a threshold, adorned with long boots, long beard, and a shiny gold necklace. He is seen on a cold stone slab, drying his shirt and hunting bag. This image can be interpreted as a representation of experience, wisdom, and the burdens one carries throughout life.
The refrain "Oh! Meu velho e Invisível Avôhai!" can be translated as "Oh! My old and invisible Avôhai!" The word "Avôhai" is not easily translatable and is a term coined by Zeca Baleiro. It can be interpreted as a combination of "avô" (grandfather) and "alô" (hello), suggesting a connection to ancestral figures and the spiritual realm.
The second verse introduces a misty and radiant fog that affects the singer's mind, leading to thoughts and epiphanies. The metaphor of "coagulated sunshine" implies a crystallization of ideas or insights. The reference to the "amanita matutina" suggests the hallucinogenic mushroom commonly known as "fly agaric," potentially alluding to a psychedelic or altered state of mind.
The third verse speaks of a sense of fearlessness in the singer's life, no longer afraid of the gate or being alone. The mention of a "terço de brilhante" (a rosary of diamonds) on the grandmother's fingers suggests a connection to religious faith and the protection it brings. This verse can be seen as a reflection on personal growth, overcoming fears, and finding strength in familial connections.
The last verse illustrates a juxtaposition between the hardships of life and the determination to persevere. The swamp crossing the dust, the pallor of the people, and the deep gazes that embitter others emphasize the challenges faced, perhaps symbolizing societal expectations or personal struggles. The reference to flying and silent mountains alludes to a dreamlike state, as if the singer is suspended between reality and imagination.
The repetition of the refrain throughout the song reinforces the significance of the figure of Avôhai, representing a spiritual guide or mentor. The final lines express a self-assuredness in the singer's words, suggesting a defiance towards authority or constrictions. The song overall encourages introspection, contemplation, and finding one's own voice amidst the complexities of life.
Line by Line Meaning
Um velho cruza a soleira
An old man crosses the threshold
De botas longas, de barbas longas
With long boots, with long beards
De ouro o brilho do seu colar
The shine of his necklace is golden
Na laje fria onde quarava
On the cold slab where he dried
Sua camisa e seu alforje
His shirt and his hunting bag
De caçador
As a hunter
Oh! Meu velho e Invisível
Oh! My old and Invisible
Avôhai!
Grandfather, hai!
Oh! Meu velho e Indivisível
Oh! My old and Indivisible
Avôhai!
Grandfather, hai!
Neblina turva e brilhante
Hazy and shining mist
Em meu cérebro coágulos de sol
In my brain, clots of sunlight
Amanita matutina
Morning amanita
E que transparente cortina
And what a transparent curtain
Ao meu redor
Around me
E se eu disser
And if I say
Que é meio sabido
That it's half known
Você diz que é meio pior
You say it's even worse
E pior do que planeta
And worse than a planet
Quando perde o girassol
When it loses the sunflower
É o terço de brilhante
It's the bright rosary
Nos dedos de minha avó
On my grandmother's fingers
E nunca mais eu tive medo
And I never feared again
Da porteira
Of the gate
Nem também da companheira
Nor of the companion
Que nunca dormia só
Who never slept alone
O brejo cruza a poeira
The marsh crosses the dust
De fato existe
Indeed, it exists
Um tom mais leve
A lighter tone
Na palidez desse pessoal
In the paleness of these people
Pares de olhos tão profundos
Pairs of eyes so deep
Que amargam as pessoas
That embitter people
Que ficar
Who stay
Mas que bebem sua vida
But they drink their life
Sua alma na altura que mandar
Their soul at the height they demand
São os olhos, são as asas
They are the eyes, they are the wings
Cabelos de avôhai
Hair of avôhai
Na pedra de turmalina
On the tourmaline stone
E no terreiro da usina
And in the factory yard
Eu me criei
I grew up
Voava de madrugada
Flying at dawn
E na cratera condenada
And in the condemned crater
Eu me calei
I fell silent
Se eu calei foi de tristeza
If I fell silent it was out of sadness
Você cala por calar
You are silent for the sake of being silent
E calado vai ficando
And keeps getting quieter
Só fala quando eu mandar
Only speaks when I command
Rebuscando a consciência
Searching for consciousness
Com medo de viajar
Afraid to travel
Até o meio da cabeça do cometa
To the middle of the comet's head
Girando na carrapeta
Spinning in the spin top
No jogo de improvisar
In the game of improvising
Entrecortando
Interrupting
Eu sigo dentro a linha reta
I continue on the straight line
Eu tenho a palavra certa
I have the right word
Pra doutor não reclamar, não reclamar
So that the doctor won't complain, won't complain
Avôhai!
Grandfather, hai!
Avôhai!
Grandfather, hai!
Avôhai!
Grandfather, hai!
Avôhai!
Grandfather, hai!
Lyrics © Universal Music Publishing Group
Written by: Jose Ramalho Neto
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
idaliciofunk
Letra:
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje de caçador
Oh meu velho e invisível
Avôhai!
Oh meu velho e indivisível
Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
Se eu disser que é meio sabido
Você diz que é meio pior
Mas e pior do que planeta quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai!
Avô e pai
Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
E calado vai ficando só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Prá doutor não reclamar
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Rose Cerqueira
Quem aí escuta e pensa em seu avô no sertão ? A cara do meu velhinho de 94 anos te amo Seu Zé Gonçalves ❤️
idaliciofunk
Letra:
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje de caçador
Oh meu velho e invisível
Avôhai!
Oh meu velho e indivisível
Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
Se eu disser que é meio sabido
Você diz que é meio pior
Mas e pior do que planeta quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai!
Avô e pai
Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
E calado vai ficando só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Prá doutor não reclamar
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Pedro Felix da Silva Felix
Inspirada no modo como os poetas repentistas nordestinos compunham seus versos.
Luana Beatriz
💗💗💗 obrigada
Marta Cristina
❤
Fabiana Siqueira de Carvalho
Valeu👏🏼
Andre Figueira
E com orgulho que digo que está musica (letra e arranjo) és 100% made is Brazil... Viva Zé Ramalho.
Léo S
Essa é de longe a melhor versão! maravilha!!!
Reynaldo Melott
Eessa versão eu já escutei 10.000.000.000.000.00 e não me cansei de escutar kkkkkkkkk
É Hora da Cla Cla
💓💓