A researcher of Brazilian popular music, its rhythms and folklore, she has also traveled to many countries representing the Brazilian culture. A connoisseur of African music, dance, traditions, and religions, she converted to Candomblé and took Afro-Brazilian culture into her songs and costumes. She was one of the singers who recorded the most songs by the composers of Portela, her favorite samba school. She was also the first female Brazilian singer to sell more than one hundred thousand records, breaking a taboo according to which women did not sell records in Brazil. During her whole career she sold four million four hundred thousand records. She was considered by Rolling Stone magazine as the ninth greatest Brazilian voice and, by the same magazine, the fifty-first greatest Brazilian artist of all time.
On April 2, 1983, she died at age 40, after suffering from anaphylaxis during a surgery to treat varicose veins. Even today she remains one of the most popular singers in Brazil.
Tristeza Pé No Chão
Clara Nunes Lyrics
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No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
The lyrics of Clara Nunes's "Tristeza Pé No Chão" highlight the emotions and experiences one goes through when participating in a samba school parade. The singer expresses a sense of nostalgia, indicated by the line "Dei um aperto de saudade no meu tamborim" (I squeezed my tambourine out of longing). They continue to describe their emotional experience, stating that they "molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas" (wet the cuíca cloth with my tears) and sang their life without enthusiasm.
The chorus serves as a call to continue the tradition of the samba school parade, specifically the singer's Blocos de Carnaval, to keep their tradition of showcasing the emotion of sadness ("tristeza") with a grounded and heartfelt approach ("pé no chão").
In the second verse, the singer uses their hurt and pain from a failed relationship as inspiration for their samba enredo (parade theme). They even use elements from their own instrument, the surda, to write their verses. The third verse includes preparation details for the parade, such as using a pandeiro with a mute and saving the parade day for Wednesday.
Line by Line Meaning
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
I squeezed my tambourine with longing
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
I wet the cuíca's cloth with my tears
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
I gave my time waiting for the drum's beats and sang my life on the avenue without excitement
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Keep the tradition going, my 'Tristeza' (Sadness) and 'Pé no Chão' (Down to Earth) block
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
I made the banner with my sorrows, highlighted your falsehood. I turned our disagreement into my samba plot and split my verses with the old sound of my surdo drum.
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
I muffled the pandeiro's cymbals, scheduled our last rehearsal on any corner. I stained the green hope of our flag and set the parade day for Wednesday.
Contributed by Kylie P. Suggest a correction in the comments below.
Juca Mendes
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera Para a marcação
E cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som da minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
PAULO RAPAZOTE
Dei um aperto de saudade no meu tamborim
Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade no meu tamborim
Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
No velho som da minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para a quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão...
Edson Lamim
CLARA NUNES
A música veio,
Era "Tristeza Pé no Chão"..
A cantora veio,
Era Clara Nunes.
Mas ela se foi
Há muitos anos.
Instante de perplexidade:
Pessoa queridas
Que se vão
E que nos deixam
Com tempos difusos
Em calendários obtusos.
Por que Clara se foi ?
Pergunta sem resposta,
Mas de saudade precisa
E clara como seu nome.
O timbre daquela voz
Está entre nós.
Essa lembrança
Muitos anos após.
(Edson Lamim)
~choão
Minha música favorita de carnaval. Tristeza, pé no chão.
Tristeza? Pé no Chão? No carnaval? É folia! FOLLIS! Loucura, percussão, pulsação, vibração!
Por isso mesmo é minha favorita. Antítese. Essa música percute, pulsa, vibra, mas não como o fogo, o sol, a ignis que existe no cerne do Carnaval.
Ela é chuva. É fleuma. É tempo fechado. É tempestade. A tempestade no dia de Carnaval. Justo a época do ano onde o Sol, a luz, o calor são mais que sacros. São santos.
A música começa num lamento de cavaco. Entra a voz de Clara, covocando, conclamando os intrumentos. "Dei um aperto de saudade no meu tamborim", o tamborim garoa. "Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas", a cuíca chora. "Dei meu tempo de espera para a marcação", os surdos trovejam, como o prelúdio da tempestade que está por vir no refrão.
A própria canção não é cantada. É parida. Como se saísse sozinha, como se doesse, como se fosse possível ver o peristaltar da música: contrair, retrair, trair, doer, respirar, relaxar, e da capo. Algo nasce, algo morre. Existe uma garra, uma gana, um tônus, que chega no auge e desaba, desiste, se rende. Coloca os pés no chão.
Marcos Ribeiro
Quando eu era criança, parava de brincar com meu caminhão de brinquedo, pra ouvir essa música.
Hoje, com 29 anos de profissão de caminhoneiro, ainda ouvindo essa linda canção.
Markinho fnm de itaqua Tudybao
telles 5665
eu crédito, q já trazemos o q vamos ser , quando crescer .
Maria Souza
A
Juca Mendes
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera Para a marcação
E cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som da minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Ana Lúcia Donato
Eterna e única!!!
Ana Lúcia Donato
É muito linda meu Deus.
Luis Angelito Miguel
Eterna, com certeza.
ANA PAULA CASSIMIRO peixoto
um salve para Mamão, juizforano assim como eu!!!!
Antonio Rodrigues
Clara deixou muita coisa boa mas deixou tambem muitas saudades;depois dela apareceu com tudo issso
Carla Torres
Choro sempre que escuto Clara. E, por dias a fio, o astral da casa vai lá em cima depois de uma sessão musical de Clara Nunes. Ela é energia pura e boa para sempre! Ela VIVE!!!