A Rota do Indivíduo
Djavan Lyrics


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Mera luz que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante, ferrugem ou nada

Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho
Que esquenta
O coração gelado
Quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonho
Sobre um novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo parada
Como se não existisse chegada




Na tarde distante
Ferrugem ou nada

Overall Meaning

The song "A Rota Do Indivíduo" by Djavan is a deep reflection on life's journey and the inevitability of change. The opening lines describe the setting, where a gray afternoon is brightened by a faint light and leaves fall on the road. The cold is referred to as an embrace that warms the heart that is frozen when the wind blows. The image of moving abandoned water is symbolic of life's journey and how it continues to move on despite obstacles and unexpected events.


The second verse talks about the remnants of dreams on a new day and the fleeting nature of relationships as trains move along the tracks. The line "Parece que quem parte é a ferrovia" (It seems that those who are leaving are the trains) highlights the idea that time and circumstances move on whether or not we are ready to let go. The metaphor of a mother watching over her children as they sleep can be interpreted as a representation of the universe watching over us.


The final verse reflects on the mystery of life and how we keep moving forward even though there may not be a definite end in sight. The metaphor of "ferrugem ou nada" (rust or nothing) represents the uncertainty of what lies ahead and the possibility of not reaching our desired destination. Overall, the song encourages listeners to embrace life's journey and appreciate each moment, even though change is inevitable.


Line by Line Meaning

Mera luz que invade a tarde cinzenta
The gentle light that brightens up the gray afternoon


E algumas folhas deitam sobre a estrada
And some leaves lay on the road


O frio é o agasalho que esquenta
The cold is the blanket that warms


O coração gelado quando venta
The heart freezes when the wind blows


Movendo a água abandonada
Moving the abandoned water


Restos de sonhos sobre um novo dia
Remnants of dreams on a new day


Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Loves on the wagons, wagons on the rails


Parece que quem parte é a ferrovia
It seems like the railway is the one departing


Que mesmo não te vendo te vigia
That even when not seeing you, watches over you


Como mãe, como mãe
Like a mother, like a mother


Que dorme olhando os filhos
Who sleeps while looking at her children


Com os olhos na estrada
With eyes on the road


E no mistério solitário da penugem
And in the lonely mystery of the fuzz


Vê-se a vida correndo, parada
Life is seen running, but still


Como se não existisse chegada
As if there was no destination


Na tarde distante, ferrugem ou nada
In the distant evening, rust or nothing




Writer(s): Djavan, Orlando Morais

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Gláucia Lixa

Mera luz que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante, ferrugem ou nada

Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho
Que esquenta
O coração gelado
Quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonho
Sobre um novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante
Ferrugem ou nada



All comments from YouTube:

Rosangela Regis Maia

Esse homem é um fenômeno , se ele morasse em outro país ,como EUA , ele teria a importância de Frank Sinatra ou outro famoso do Jazz ou Blues!

Antonio Cosme

Com tanto lixo músical ruim que a houve no Brasil, Há algumas pessoas sensíveis que conseguem ouvir uma música dessa e se indentificar como pessoa

Iuri Korolev

@Rosangela Regis Maia Conheça mais a música brasileira e não de opiniões pouco abalizadas.

Rosangela Regis Maia

@Iuri Korolev não fiz comparação quanto a genialidade, mas sobre a importância! Interprete!

Iuri Korolev

Sinatra ? Fala sério cara ! Esse cara nem compositor era .

23 More Replies...

Andréa Pereira

A Rota do Indíviduo é uma composição dos cantores e músicos Djavan e Orlando Morais feita para o 10º álbum de estúdio de Djavan: Coisa de Acender em 1992.[1] A primeira e até agora única parceria de Djavan com Orlando Morais em uma composição, a canção mescla a diversidade cultural e complexidade de Djavan com os versos sobre o cotidiano de Orlando: "Restos de sonhos sobre um novo dia/Amores nos vagões, vagões nos trilhos/Parece que quem parte é a ferrovia/Que mesmo não te vendo te vigia/Como mãe, como mãe que dorme olhando os filhos {…} Vê-se a vida correndo, parada/Como se não existisse chegada/na tarde distante, ferrugem ou nada." [2] A canção ganhou o subtítulo de Ferrugem pelo fato de a letra falar sobre um cotidiano em que o eu-lírico oculto retrata sua vida como uma ferrugem.
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Rota_do_Indiv%C3%ADduo

Elane Azevedo

Obrigada por dividir essas informações conosco

WIDLAN GUSTAVO LUNA SANTOS

Que boa interpretação

Helena Macêdo

Uall

DJALMA CAVALCANTE

Dahora. Brigado.

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