Conseguindo extrair das mais simples manifestações populares a sua essência rítmica e melódica, o Grupo criou uma nova concepção musical, cujo traço fundamental é a interação entre o erudito e o popular, sem desfiguração, reafirmando a idéia de que toda arte é sempre a universalização do popular. Com excepcional criatividade e talento, o QUINTETO VIOLADO, em seu disco de estréia, talvez nem sequer imaginasse que, muito mais que uma nova roupagem orquestradora, estava produzindo a semente de uma mudança no modo de sentir e expressar a música brasileira.
Já são 35 anos de trabalho, onde se intercalam pesquisas, espetáculos, discos, festivais e excursões internacionais. A saga do QUINTETO VIOLADO percorrendo o Brasil inspirado numa filosofia mambembe, desde o sul, com toda a sua influência nativista, até a Amazônia, onde os ritmos e sons da natureza falam mais alto, está hoje registrada em livro, vídeo e mais de 47 discos lançados no Brasil e no exterior.
Além da memória, fixada em mais de um milhão de quilômetros percorridos em estradas brasileiras, conquistando e despertando o interesse das mais variadas platéias, que representam a motivação maior para sua caminhada. Hoje, há um amadurecimento cultural e profissional do grupo, que se mantém dinâmico em seu trabalho e com a consciência crítica de que não se acomodou ou fez concessões aos modismos da indústria cultural.
Asa Branca
Quinteto Violado Lyrics
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Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Até mesmo a asa branca
Então eu disse, adeu' Rosinha
Guarda contigo meu coração
Então eu disse, adeu' Rosinha
Guarda contigo meu coração
Quando o verde dos teus óio
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
The lyrics to Quinteto Violado's song "Asa Branca" tell the story of a devastating drought in the Brazilian countryside. The opening lines describe the land burning like a bonfire during a traditional midsummer festival, and the singer asks God why such suffering is being inflicted. Even the "asa branca," or white-winged bird of the sertão (Brazilian semi-arid region), has flown away, leaving the singer alone to bid farewell to his love, Rosinha, asking her to keep his heart safe. Despite the despair of the present moment, the singer promises Rosinha that he will return when the green of her eyes spreads across the plantation, assuring her not to cry.
The lyrics of "Asa Branca" are a poignant reflection on the impact of drought on the Brazilian people and the environment. The "asa branca" is a symbol of hope and resilience, as it is known to return to the sertão after a period of rain. The song has become an anthem for many Brazilians, especially those from the Northeastern region, where the drought depicted in the song has been a recurring issue for centuries. The melancholic melody and emotive lyrics have made it a beloved classic across generations.
Line by Line Meaning
Quando olhei a terra ardendo
As I looked at the land burning like a bonfire during São João, I couldn't help but wonder why there was so much suffering.
Eu perguntei a Deus do céu, ai
I asked God in heaven why there was so much cruelty.
Por que tamanha judiação
Why such mistreatment?
Até mesmo a asa branca
Even the white-winged dove,
Bateu asas do sertão
Flew away from the dry hinterland.
Então eu disse, adeu' Rosinha
So I said farewell to Rosinha,
Guarda contigo meu coração
Take my heart with you.
Quando o verde dos teus óio
When the green of your eyes
Se espalhar na prantação
Spreads across the plantation
Eu te asseguro, não chore não, viu
I assure you, don't cry, you hear me?
Que eu voltarei, viu, meu coração
That I'll come back, you hear me, my heart?
Contributed by Molly J. Suggest a correction in the comments below.
@simonepanissetpedreiraferr2957
ASA BRANCA
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Por QuintetoViolado
Quando oiei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Depois eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Depois eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortá pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortá pro meu sertão
Quando o verde dos teus óios
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
@joseantonio-ho3lc
Transformaram um hino em um clássico!!!! Simplesmente maravilhoso esse arranjo!!!! Porque será que a gente parou de fazer música assim???? Onde foi que a gente errou????
@marcosluna3893
Não foi a toa que Luiz Gonzaga falou que esta foi a melhor versão de Asa Branca. Todo o disco é ótimo, bem editado e a sonoridade é impar. Um LP Clássico da Música Brasileira.
@lucindaazevedo2186
Obg a todos os músicos por nos emocionar com lindos arranjos
@Standart01-gn3mx
El alma de Brasil , viejito pero insuperable ! Que fuerza, que alegria, cuanta saudade en estos acordes de guitarra !
@wellcouto1
De todos os arranjos feitos na terra (olhem que o de Baden deu o que falar na Europa), a Asa Branca do quinteto sobra em perfeição.
@agemiroleite4235
ESSE GRUPO MERECE SER MAIS RECONHECIDO NO BRASIL.
@juarezrezendearaujo7841
Edta cara da flauta É MUIIITO BOM!
@antoniopiresfigueiredo3150
Verdade! Não me canso de ouvir esse arranjo!
@claudiodibello8452
Concordo 100%, eu tinha esse disco na minha juventude e agora estou ouvindo depois de mais 40 anos
@paulodaviddossantos7781
Verdade meu amigo. Muito bom mesmo.