In June of 2011 he recorded his first album, Canções de Apartamento (Apartment Songs), and released it for free at his official website. It was recorded in his own lo-fi studio, at his apartment.
In addition to piano and guitar, the album includes many other musical instruments such as accordion, tambourine and electric guitar, which accompanied his whispered lyrics about loneliness, passion, nostalgia and memories.
In August of 2013, he released his second album, named Sábado (Saturday), and has also made it available for free download at his official website. The album was recorded at several houses where the musician had been, counting with the collaboration of many friends.
His third album A Praia was also freely released on his official website on March 2015.
His fourth album Cícero & Albatroz was released on December 8th, 2017. Albatroz refers to the band that accompanies him on stage.
His fifth album, Cosmo , was released in 2020.
http://www.cicero.net.br
Eu Não Tenho um Barco Disse a Árvore
Cícero Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
O que já não precisa esperar
E tudo que não deu pra consertar
Por culpa do depois
Não tem jeito não
A gente sempre espera piorar
A gente sempre deixa de cuidar
Mas é sem querer
Sem querer
Então, taí
Nosso refrão
Taí
Deixa pra depois
O que já não precisa mais deixar
Mudando as mesmas coisas de lugar
A certa coisa certa a se fazer
E diz que só queria descansar
De quem a gente mesmo escolheu ser
Sem querer
É sempre sem querer
Então, taí
Nosso refrão
Taí
Sem graça
Então, taí
Pois então
Taí
The lyrics to Cícero's song "Eu não tenho um barco disse a Árvore" are about the habit of procrastination and how it prevents us from taking care of what we already have. The first stanza talks about leaving things for later and how we often can't fix them later because of our own faults. The second stanza talks about how we always wait for things to get worse before taking care of them, neglecting what we already possess. The chorus repeats the phrase "Então, taí" which translates to "there it is", emphasizing how the situation is what it is because of our own choices.
The song's overall message is about the importance of being present and taking care of what we have instead of constantly waiting for the future to fix everything. It encourages people to be more mindful and proactive in their lives.
Line by Line Meaning
Deixa pra depois
Put it off for later
O que já não precisa esperar
What doesn't need to wait anymore
E tudo que não deu pra consertar
And everything that couldn't be fixed
Por culpa do depois
Blaming it on later
Não tem jeito não
There's no way around it
A gente sempre espera piorar
We always expect it to get worse
A gente sempre deixa de cuidar
We always neglect to take care
Do que já tem na mão
Of what we already have in our hands
Mas é sem querer
But it's unintentional
Então, taí
So, there you have it
Nosso refrão
Our chorus
Deixa pra depois
Put it off for later
O que já não precisa mais deixar
What doesn't need to be left anymore
Mudando as mesmas coisas de lugar
Moving the same things around
A certa coisa certa a se fazer
The right thing to do
E diz que só queria descansar
And says they just wanted to rest
De quem a gente mesmo escolheu ser
From who we chose to be ourselves
Sem querer
Unintentionally
É sempre sem querer
It's always unintentional
Então, taí
So, there you have it
Nosso refrão
Our chorus
Sem graça
Uninteresting
Então, taí
So, there you have it
Pois então
Well then
Taí
There you have it
Contributed by Nathan J. Suggest a correction in the comments below.
kevin silva
Era uma vez uma árvore… que amava um menino.
E todos os dias o menino vinha, juntava as suas folhas e com elas fazia coroas,
imaginando ser o rei da floresta.
Subia o seu tronco, balançava-se nos seus ramos, comia as suas maçãs,
brincavam às escondidas e quando ficava cansado, dormia à sua sombra.
O menino amava aquela árvore… como ninguém.
E a árvore era feliz.
Mas o tempo passou.
O menino cresceu.
E a árvore ficava muitas vezes sozinha.
Um dia o menino veio e a árvore disse-lhe:
— Anda, menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te
nos meus ramos, comer maçãs, brincar à minha sombra e
ser feliz.
— Já sou muito crescido para brincar — disse o menino. — Quero comprar
coisas e divertir-me. Quero dinheiro. Podes dar-me algum dinheiro?
— Desculpa — disse a árvore. — Eu não
tenho dinheiro. Só tenho folhas e maçãs. Leva
as minhas maçãs, menino. Vende-as na cidade.
Então terás dinheiro e serás feliz.
E assim, o menino subiu o tronco, colheu as
maçãs e levou-as.
E a árvore ficou feliz.
Mas o menino ficou longe da árvore durante
muito tempo...
E a árvore ficou triste outra vez.
Até que um dia o menino regressou e a árvore, estremecendo de alegria, disse:
— Anda, menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos e ser
feliz.
— Estou muito ocupado para subir a árvores — respondeu o menino. — Eu
quero uma casa para viver. Quero uma mulher e filhos. Para isso preciso de uma
casa. Podes dar-me uma casa?
— Eu não tenho casa — disse a árvore. — A
floresta é o meu abrigo. Mas corta os meus ramos e
constrói a tua casa. Então serás feliz.
O menino assim fez. Cortou os ramos e levou-os
para construir uma casa.
E a árvore ficou feliz.
Mas, uma vez mais, o menino separou-se da árvore e quando voltou, a árvore
sentiu-se tão feliz que mal conseguia falar.
— Anda, menino — sussurrou ela. — Anda brincar.
— Estou velho e triste demais para brincar — explicou o menino. — Quero um
barco que me leve para bem longe daqui. Podes dar-me um barco?
— Corta o meu tronco e faz um barco — disse a árvore. — Assim poderás viajar
para longe… E ser feliz.
O menino cortou o tronco, fez um barco e partiu.
E a árvore ficou feliz…
Mas não muito.
Muito tempo depois, o menino voltou
novamente.
— Desculpa menino — disse a árvore. — Nada
mais me resta para te dar. As maçãs já se foram.
— Os meus dentes são fracos demais para
maçãs — explicou o menino.
— Já não tenho ramos — lamentou a árvore.
— Também já não tenho idade para me balançar em ramos — respondeu o
menino.
— Não tenho tronco para subires — continuou a árvore.
— Estou muito cansado para isso — disse o menino.
— Desculpa — suspirou a árvore. — Gostava de ter algo para te oferecer... mas
nada me resta. Sou apenas um velho toco. Desculpa...
— Já não preciso de muita coisa — acrescentou o menino. — Só um lugar
sossegado onde me possa sentar e descansar. Sinto-me muito cansado.
— Pois bem — respondeu a árvore, endireitando-se o mais possível. — Um velho
toco é óptimo para te sentares e descansar. Anda, menino. Senta-te. Senta-te e
descansa.
E foi o que o menino fez.
E a árvore ficou feliz.
TA AI O LIVRO A ARVORE GENEROSA QUE A MUSICA SE BASEOU
Laíse Espinhara
Letra:
Deixa pra depois
O que já não precisa esperar
E tudo que não deu pra consertar
Por culpa do depois
Não tem jeito não
A gente sempre espera piorar
A gente sempre deixa de cuidar
Do que já tem na mão
Mas é sem querer
Sem querer
Então, taí
Nosso refrão
Taí
Deixa pra depois
O que já não precisa mais deixar
Mudando as mesmas coisas de lugar
A certa coisa certa a se fazer
E diz que só queria descansar
De quem a gente mesmo escolheu ser
Sem querer
É sempre sem querer
Então, taí
Nosso refrão
Taí
Sem graça
Então, taí
Pois então
Taí
kevin silva
Era uma vez uma árvore… que amava um menino.
E todos os dias o menino vinha, juntava as suas folhas e com elas fazia coroas,
imaginando ser o rei da floresta.
Subia o seu tronco, balançava-se nos seus ramos, comia as suas maçãs,
brincavam às escondidas e quando ficava cansado, dormia à sua sombra.
O menino amava aquela árvore… como ninguém.
E a árvore era feliz.
Mas o tempo passou.
O menino cresceu.
E a árvore ficava muitas vezes sozinha.
Um dia o menino veio e a árvore disse-lhe:
— Anda, menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te
nos meus ramos, comer maçãs, brincar à minha sombra e
ser feliz.
— Já sou muito crescido para brincar — disse o menino. — Quero comprar
coisas e divertir-me. Quero dinheiro. Podes dar-me algum dinheiro?
— Desculpa — disse a árvore. — Eu não
tenho dinheiro. Só tenho folhas e maçãs. Leva
as minhas maçãs, menino. Vende-as na cidade.
Então terás dinheiro e serás feliz.
E assim, o menino subiu o tronco, colheu as
maçãs e levou-as.
E a árvore ficou feliz.
Mas o menino ficou longe da árvore durante
muito tempo...
E a árvore ficou triste outra vez.
Até que um dia o menino regressou e a árvore, estremecendo de alegria, disse:
— Anda, menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos e ser
feliz.
— Estou muito ocupado para subir a árvores — respondeu o menino. — Eu
quero uma casa para viver. Quero uma mulher e filhos. Para isso preciso de uma
casa. Podes dar-me uma casa?
— Eu não tenho casa — disse a árvore. — A
floresta é o meu abrigo. Mas corta os meus ramos e
constrói a tua casa. Então serás feliz.
O menino assim fez. Cortou os ramos e levou-os
para construir uma casa.
E a árvore ficou feliz.
Mas, uma vez mais, o menino separou-se da árvore e quando voltou, a árvore
sentiu-se tão feliz que mal conseguia falar.
— Anda, menino — sussurrou ela. — Anda brincar.
— Estou velho e triste demais para brincar — explicou o menino. — Quero um
barco que me leve para bem longe daqui. Podes dar-me um barco?
— Corta o meu tronco e faz um barco — disse a árvore. — Assim poderás viajar
para longe… E ser feliz.
O menino cortou o tronco, fez um barco e partiu.
E a árvore ficou feliz…
Mas não muito.
Muito tempo depois, o menino voltou
novamente.
— Desculpa menino — disse a árvore. — Nada
mais me resta para te dar. As maçãs já se foram.
— Os meus dentes são fracos demais para
maçãs — explicou o menino.
— Já não tenho ramos — lamentou a árvore.
— Também já não tenho idade para me balançar em ramos — respondeu o
menino.
— Não tenho tronco para subires — continuou a árvore.
— Estou muito cansado para isso — disse o menino.
— Desculpa — suspirou a árvore. — Gostava de ter algo para te oferecer... mas
nada me resta. Sou apenas um velho toco. Desculpa...
— Já não preciso de muita coisa — acrescentou o menino. — Só um lugar
sossegado onde me possa sentar e descansar. Sinto-me muito cansado.
— Pois bem — respondeu a árvore, endireitando-se o mais possível. — Um velho
toco é óptimo para te sentares e descansar. Anda, menino. Senta-te. Senta-te e
descansa.
E foi o que o menino fez.
E a árvore ficou feliz.
TA AI O LIVRO A ARVORE GENEROSA QUE A MUSICA SE BASEOU
Emily Santos
Que lindo por favor vocês peço para dar like no meu comentário para todas as vezes eu ler esse comentário
Xavier Agleison
Emocionante!
Kazuuhiiro
eu não to chorando... vc que ta chorando...
Clara Lelis
maravilhoso
Andx
forte
Abissal
O Cícero consegue sintetiza a tristeza de uma forma tão poética e "infantil" que as músicas dele conseguem me atingir de uma forma tão bonita, sinto uma nostalgia tão grande, e como se eu estivesse em baixo da chuva! O cara e um poeta! Cícero você e foda!
Laíse Espinhara
Letra:
Deixa pra depois
O que já não precisa esperar
E tudo que não deu pra consertar
Por culpa do depois
Não tem jeito não
A gente sempre espera piorar
A gente sempre deixa de cuidar
Do que já tem na mão
Mas é sem querer
Sem querer
Então, taí
Nosso refrão
Taí
Deixa pra depois
O que já não precisa mais deixar
Mudando as mesmas coisas de lugar
A certa coisa certa a se fazer
E diz que só queria descansar
De quem a gente mesmo escolheu ser
Sem querer
É sempre sem querer
Então, taí
Nosso refrão
Taí
Sem graça
Então, taí
Pois então
Taí
Sabrina Oliveira
Como alguns podem dizer que aqui no Brasil não tem música que preste? Já ouviram essa obra prima por acaso? Hinoo de música. Toca na alma.
Amaterasu
e diz que só queria descansar de quem a gente mesmo escolheu ser.