With his outlandish neo-Indian costumes and music that borrows from reggae, hip-hop, and Senegalese mbalax, Chico César serves notice that he's doing Brazilian popular music his way. He marries an elastic voice that croons and purrs one moment, yelps and yodels the next, to a dexterity on guitar that puts him in the league of tiptop instrumentalists.
Originally released on a small independent label in Brazil, the live, mostly solo recording Aos Vivos launched César's career, putting him in demand as both a performer and the composer of hit songs like "A Primeira Vista," which Daniela Mercury transformed into the theme song for a smash TV soap opera, and the reggae-styled "Mama Africa." His unique take on the accordion-driven forro melodies of northeastern Brazil evoke Congolese and Angolan pop on "Tambores" and "Duvida Cruel" when he sets them against his bouncy, circular guitar lines. This welcome reissue easily trumps César's concurrently released studio recording on the Putumayo label, Chico César, proving that the charisma of a singer-with-guitar concert can brandish more firepower than an amplified ensemble.
Bêradêro
Chico César Lyrics
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Rodando no gravador
Uma moça cosendo roupa
Com a linha do Equador
E a voz da Santa dizendo
O que é que eu tô fazendo
Cá em cima desse andor
Enfeita a alma motorista
É a cor na cor da cidade
Batom no lábio nortista
O olhar vê tons tão sudestes
E o beijo que vós me nordestes
Arranha céu da boca paulista
Cadeiras elétricas da baiana
Sentença que o turista cheire
E os sem amor os sem teto
Os sem paixão sem alqueire
No peito dos sem peito uma seta
E a cigana analfabeta
Lendo a mão de Paulo Freire
A contenteza do triste
Tristezura do contente
Vozes de faca cortando
Como o riso da serpente
São sons de sins, não contudo
Pé quebrado verso mudo
Grito no hospital da gente
São sons de sins, são soins de sins
São sons de sins, são soins de sins
São sons de sins, são soins de sins
São sons de sins, são soins de sins
São sons de sins, não contudo
Pé quebrado verso mudo
Grito no hospital da gente
Iê iê iê, iê iê iê
Iê iê Iê, iê iê iê
Catulé do Rocha
Praça de guerra
Catulé do Rocha
Onde o homem bode berra (repete)
Bari bari bari
Tem uma bala no meu corpo
Bari bari bari
E não é bala de côco (repete)
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
Não contudo
Pé quebrado, verso mudo
Grito no hospital da gente
The lyrics of Chico César's Beradêro are rich and complex, touching on various themes and emotions, yet somehow managing to weave them together seamlessly. The song paints a picture of Brazil's diverse and multifaceted culture, from its different regions and dialects to the struggles faced by its people.
The opening lines describe a scene of sadness and longing, with the "sad eyes of the tape" rotating on the recorder and a woman sewing clothes with the "Equator line." The voice of the Saint speaks of her confusion, asking what she is doing "up here on this platform." This suggests a feeling of displacement and disorientation within one's own environment, a sense that is also reflected in the rest of the song.
As the verses progress, we see glimpses of life in different parts of Brazil. The colors and sounds of the cities, from the "paint painting the asphalt" in the southeast to the "lipstick on the northern lips," are vividly described. And yet, there is a sense of tension and division between these regions, as shown by the lines "the eyes see such southeast tones and the kiss that you, the Northeaster, gave me scratches the mouth sky of the Paulista." These lines highlight the cultural differences and prejudices that exist between different parts of Brazil.
The song then shifts to portray the struggles faced by those who are marginalized in society, including the "electric chairs of the Baiana" (a reference to street vendors in Bahia) and the "loveless, homeless, passionless" people. The lines "in the chest of the heartless, an arrow and the illiterate gypsy reading the hand of Paulo Freire" are particularly poignant, highlighting the importance of education and empathy in overcoming social inequalities.
Overall, Beradêro is a powerful and thought-provoking song that captures the complexity and richness of Brazilian culture, while also shining a light on the struggles faced by those who are often forgotten or ignored.
Line by Line Meaning
Os olhos tristes da fita
The sad eyes in the film
Rodando no gravador
playing on the recorder
Uma moça cosendo roupa
A girl sewing clothes
Com a linha do Equador
With the equator line
E a voz da Santa dizendo
And the voice of the saint saying
O que é que eu tô fazendo
What am I doing up here?
Cá em cima desse andor
Up here in this litter
A tinta pinta o asfalto
Paint colors the asphalt
Enfeita a alma motorista
Decorates the soul of the driver
É a cor na cor da cidade
It's the color in the color of the city
Batom no lábio nortista
Lipstick on the lips of the northerner
O olhar vê tons tão sudestes
The gaze sees such southeastern tones
E o beijo que vós me nordestes
And the kiss that you northeasterners gave me
Arranha céu da boca paulista
Scratches the sky of the Paulista mouth
Cadeiras elétricas da baiana
Electric chairs of the Bahian
Sentença que o turista cheire
Sentence for the tourist to smell
E os sem amor os sem teto
And those without love, without a roof
Os sem paixão sem alqueire
Those without passion, without land
No peito dos sem peito uma seta
In the chest of the heartless, an arrow
E a cigana analfabeta
And the illiterate gypsy
Lendo a mão de Paulo Freire
Reading the hand of Paulo Freire
A contenteza do triste
The happiness of the sad
Tristezura do contente
The sadness of the happy
Vozes de faca cortando
Voices of a knife cutting
Como o riso da serpente
Like the laughter of a serpent
São sons de sins, não contudo
These are sounds of yes, however
Pé quebrado verso mudo
Broken foot, silent verse
Grito no hospital da gente
A scream in the people's hospital
São sons, são sons de sins
These are sounds, sounds of yes
Não contudo
However
Catulé do Rocha
Catulé do Rocha
Praça de guerra
The square of war
Onde o homem bode berra
Where the man-goat bellows
Bari bari bari
Bari bari bari
Tem uma bala no meu corpo
There's a bullet in my body
E não é bala de côco
And it's not a coconut bullet
Writer(s): Francisco Cesar A/k/a Chico Cesar Goncalves
Contributed by Blake J. Suggest a correction in the comments below.
@Evatimboo
Os olhos tristes da fita
Rodando no gravador
Uma moça cosendo roupa
Com a linha do Equador
E a voz da Santa dizendo
O que é que eu tô fazendo
Cá em cima desse andor
A tinta pinta o asfalto
Enfeita a alma motorista
É a cor na cor da cidade
Batom no lábio nortista
O olhar vê tons tão sudestes
E o beijo que vós me nordestes
Arranha céu da boca paulista
Cadeiras elétricas da baiana
Sentença que o turista cheire
E os sem amor, os sem teto
Os sem paixão sem alqueire
No peito dos sem peito uma seta
E a cigana analfabeta
Lendo a mão de Paulo Freire
A contenteza do triste
Tristezura do contente
Vozes de faca cortando
Como o riso da serpente
São sons de sins, não contudo
Pé quebrado verso mudo
Grito no hospital da gente
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
Não contudo
Pé quebrado, verso mudo
Grito no hospital da gente
Iê iê iê, iê iê iê
Iê iê Iê, iê iê iê
Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra
Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra
Bari bari bari
Tem uma bala no meu corpo
Bari bari bari
E não é bala de coco
Bari bari bari
Tem uma bala no meu corpo
Bari bari bari
E não é bala de coco
Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra
Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
Não contudo
Pé quebrado, verso mudo
Grito no hospital da gente
@alexandrehenriquefigueired6700
Béradero
Música escolhida por Cal
Nos seus últimos dias aqui na terra
Às 5 e 30 da manhã
Despertávamos escutando
Os óios triste da fita
Ali já retratava a sua despedida
Na solidão do seu lar
Ele era, música, poesia e ousadia
Afinal de contas, não todo mundo que tem coragem de ligar um som às 5 e 30 da manhã
Mas eu como vizinho e irmão, adorava ser acordado por aquele som
No fim de outubro de 21, tudo começou a ficar mudo
E todos perguntavam?
O que está acontecendo com o Carlinhos...está tudo calado demais
E no dia 4 de novembro de 21
O Béradero Carlos Alberto, na cidade beradeira de Propriá...
CALOU.
@joaofelipeferreiradasilvaf2946
Pura poesia...viva a Paraíba...viva ao Nordeste tão discriminado, mais que na verdade é um nascedouro de artistas arretados de bom...tenho orgulho de ser pernambucano e filho de paraibanos!!!
@viviannechaves580
Orgulho de ser paraibana
@MrLucas9907
Paraíba é tipo uma pedra rara que a gente acha 😊
@crisantolopesdeoliveira9384
Genial! Viva Chico! Viva Catolé do Rocha! Viva a Paraíba! Viva Ceará! Viva nós!
@cosmaia
Fico extasiado ouvindo essa música. Maravilhosa!
Salve Chico César!!!!
@Lore.Dana1912
✌🏽
@Alex_Cardoso
Tive o privilégio de está na platéia quando ele esteve aqui no centro de convenções de Maceió, ele abre o show com essa poesia-aboio-música. Êxtase na platéia é o que posso relatar...
@drbelchiordemedeiroslucena8863
Em uma viagem para Portugal havia um artigo numa revista da TAP falando desta canção e enaltecendo a qualidade da composição...grande compositor...através de uma poesia nos transporta ao sertão que amo tanto...
@pablomiguel8744
O número de visualizações das músicas de Chico César demostram a falta de cultura da grande maioria do povo brasileiro. Criticam drogas e drogados, mas esquecem que a pior das drogas é a mídia.
@Lore.Dana1912
Falou tudo irmão 🌻