Nascimento was born in Rio de Janeiro, and grew up in Três Pontas, Minas Gerais. His mother was the maid Maria do Carmo Nascimento. When he was just a few months old, the boy was adopted by the family for whom his mother had previously worked: the couple Josino Brito Campos (a banker, mathematics teacher and electronic technician) and Lília Silva Campos (a music teacher). He lived in the boroughs of Laranjeiras and Tijuca in Rio de Janeiro. When he was 18 months old, his biological mother died and he moved with his adoptive parents to the city of Três Pontas, in the State of Minas Gerais.
In the earlier stages of his career, Nascimento played in two samba groups, Evolussamba and Sambacana. In 1963 he moved to Belo Horizonte, and his friendship with the Borges brothers (Marilton, Márcio e Lô Borges) led to the Clube da Esquina ("corner club") movement. Other members included Beto Guedes, Toninho Horta, Wagner Tiso, and Flavio Venturini.
Nascimento is famous for his chime-clear falsetto and tonal range, as well for highly acclaimed songs such as "Canção da América" ("Song from America") and "Coração de Estudante" ("Student's Heart"). The lyrics of "Coração de Estudante" remembers the funeral of the student Edson Luís, killed by police officers in 1968. The song became the hymn for the diretas Já campaign in 1984 and it was also played in the funeral of the late president Tancredo Neves the next year, who died before assuming the presidency.
While his reputation within Brazil was firmly established with his Clube da Esquina works, Nascimento's international breakthrough came with his appearance on jazz saxophonist Wayne Shorter's 1974 album "Native Dancer". This led to widespread acclaim, and collaborations with American stars such as Paul Simon, James Taylor, and Pat Metheny.
Through his friendship with guitarist Warren Cuccurullo, Nascimento came to work with the pop-rock band Duran Duran in 1993. Nascimento co-wrote and performed (in the Portuguese language) the song "Breath After Breath", featured on the band's 1993 album "Duran Duran". He also performed with the band in concert when they toured in Brazil, in support of that album. Nascimento earned a Grammy award for "Best World Music Album" in 1998 for his album "Nascimento", and was also nominated in 1991 and 1995.
Para Lennon E McCartney
Milton Nascimento Lyrics
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Do lixo ocidental?
Não precisam mais temer
Não precisam da solidão
Todo dia é dia de viver
Por que você não verá
Meu lado ocidental?
Não precisa da timidez
Todo dia é dia de viver
Eu sou da América do Sul
Eu sei, vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do mundo, sou Minas Gerais
Por que vocês não sabem
Do lixo ocidental?
Não precisam mais temer
Não precisam da solidão
Todo dia é dia de viver
Eu sou da América do Sul
Eu sei, vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do Mundo, sou Minas Gerais
Eu sou da América do Sul
Eu sei, vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do Mundo, sou Minas Gerais
Milton Nascimento's Para Lennon E McCartney is a politically charged song that speaks about the exploitation of the western world on the third world countries. In the first verse, Nascimento implies that the western world is oblivious to the problems faced by the developing countries and that they have no reason to fear nor be lonely. The second verse is directed to the western world, urging them to face the challenges in the developing countries and not cower in fear or timidity. Nascimento believes that every day is a new beginning and that everyone has not only the right to live but also to thrive.
The chorus suggests that the artist is from South America and that he now identifies with the entire world, and not just his country. By referring to himself as a cowboy, he is trying to illustrate the cultural dynamic of globalization where western ideology is making its way into every culture. He concludes the song by repeating that he is from South America, and that he is now part of the global community.
Para Lennon E McCartney is a song that stands out because it talks about the victims of globalization, which is often ignored by the developed countries. The song suggests that there needs to be more empathy among people globally, and everyone should have a right to live equally. Through the metaphor of the cowboy, the song tries to illustrate how globalization has affected every culture and has become America's cultural export.
Line by Line Meaning
Por que vocês não sabem
Why do you not know
Do lixo ocidental?
About the western trash?
Não precisam mais temer
There's no need to fear anymore
Não precisam da solidão
You don't need to be lonely
Todo dia é dia de viver
Every day is a day to live
Por que você não verá
Why won't you see
Meu lado ocidental?
My western side?
Não precisa medo não
There's no need to be afraid
Não precisa da timidez
You don't need to be shy
Todo dia é dia de viver
Every day is a day to live
Eu sou da América do Sul
I am from South America
Eu sei, vocês não vão saber
I know, you won't know
Mas agora sou cowboy
But now I am a cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
I am from the gold, I am you
Sou do mundo, sou Minas Gerais
I am from the world, I am from Minas Gerais
Sou do Mundo, sou Minas Gerais
I am from the world, I am from Minas Gerais
Eu sou da América do Sul
I am from South America
Eu sei, vocês não vão saber
I know, you won't know
Mas agora sou cowboy
But now I am a cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
I am from the gold, I am you
Sou do Mundo, sou Minas Gerais
I am from the world, I am from Minas Gerais
Writer(s): Fernando Brant, Marcio Borges, Lo Borges
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Joaquim Pidei
"Leise, eterna namorada de Fernando Brant, estava na cozinha preparando uma macarronada. Mamãe Maricota e seu Salomão também confraternizavam com os filhos e os amigos dos filhos, tomando cerveja no meio da turma. Papai não perdia a chance de pegar um no canto e arriar filosofia. Mamãe o repreendia, vendo-lhe a sofreguidão cervejeira:
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-Não vá exagerar, héin, Salim.
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Na saleta de piano, Lô Borges convocou a mim (Márcio Borges) e ao Fernando Brant para ouvirmos um tema que acabara de compor ali na hora, no meio daquela confusão de irmãos, amigos e cervejada.
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Todos os que estavam por perto na hora se acercaram do piano, para ouvir o tema de Lô. Então, depois de executá-lo por diversas vezes, a ponto de todos estarmos cantarolando os "lá-Iá-Iás" em uníssono com ele, sem erros, Lô parou de tocar e nos propôs:
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-Então? Vocês dois não querem meter uma letra nisso não?
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-Só se for agora - respondeu Fernando.
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-Qual é o tema que você pensou pra ela? - perguntei.
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-Na verdade, eu (Márcio Borges) estava pensando na parceria do John e do Paul... nas parcerias, né. A gente aqui, também fazendo as nossas ... e eles nunca vão saber. Mas pode ser outra coisa qualquer que vocês sentirem - Lô se apressou em dizer.
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-Por mim esse tema está ótimo - disse Fernando.
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-Eu faço a primeira parte e você faz a segunda - combinei com ele. Providenciei canetas e papel e nos trancafiamos no quarto de meus pais. Eu não queria perder a festa, nem Fernando. Em menos de meia hora, portanto, estávamos de volta à saleta do piano, bem a tempo de pegar a saída da macarronada de Leise. Já havia até alguns de prato na mão, ao redor do piano, quando Lõ cantou pela primeira vez os rabiscos que colocamos diante dele, na estante do piano. Na minha parte estava escrito:
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Porque vocês não sabem do lixo ocidental
Não precisam mais temer
Não precisam da timidez
Todo dia é dia de viver
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Porque você não verá meu lado ocidental
Não precisa medo não
Não precisa da solidão
Todo dia é dia de viver ...
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Na parte de Fernando estava escrito:
.
Eu sou da América do Sul
Eu sei vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do mundo, sou Minas Gerais.
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Daí, fomos com disposição à macarronada da Leise, convictos de que acabávamos de compor uma bela música - apesar da rapidez. Quanto ao nome, ficou sendo o que Lô sugeriu: 'Para Lennon e McCartney'."
Lincoln Cruz
Uma mistura de melancolia, orgulho e esperança
Martins Relíquias
Sempre que ouço obras do Clube da Esquina, quando leio Patativa, Ariano Suassuna...mais me convenço que o Brasil ainda será grande, quando mergulhar na sua própria História, suas raízes culturais e aprender a beber o necta da sua própria identidade artística!
Isa K
Será que isso vai acontecer?
muriçoca FM
Tipo isso
Victor Mendes
Ele já é! Depois confira Francisco Mignone e Guerra-Peixe. Dois compositores incomparáveis.
Vladimir Rocha
Acho que já somos grandes. Enorme até, talvez o problema é que esperamos reconhecimento internacional, e isso não vai acontecer. Ninguém vai elevar a cultura alheia, principalmente EUA e Europa.
Henriq Drumond
Nossa você falou tudo. Quando a gente descobrir isso, a chave vira
Edirlei Lazaro
Milton Nascimento, uma patrimônio da musica popular brasileira que tem sua marca registrada por todos que ouvem e fica o gosto ecoando por muitos e muitos anos. AMO TODO SUAS CANÇÕES. Feliz de ser mineiro.
M Ramos
"Todo dia é dia de viver"...tem mais poesia e filosofia nesta frase do que milhares de michéis telós juntos...
Ubirajara Souza
Milton é simplesmente incrível, um monstro sagrado da música brasileira toda vez que ouço suas músicas só tenho o sentimento de gratidão muito obrigado Milton