conversa com uma menina branca
DJONGA Lyrics


Jump to: Overall Meaning ↴  Line by Line Meaning ↴

Era uma conversa com uma menina branca
Só uma conversa
Com uma menina branca, só uma conversa

Em uma conversa com uma menina branca
Ela disse que sofre como eu e não teve pai que banca
E eu que tive pai daqueles que sempre me cobra bença
E quer meu bem-estar
Por roubar meu próprio carro fui dormir na tranca

Eu tive
Uma conversa com uma menina branca e poucas
E com vinte cinco ela vendeu droga pra comprar umas roupa'
E eu que vi com treze meu primo tipo na vida louca
Com vinte cinco, já teria doze anos de boca

Em uma conversa com uma menina branca
Ela disse que odeia as cantada no busão
É nojento eles passam a mão
Que não anda mais de busão
E a moça da área que foi abusada no busão
Enquanto o caso 'tá em apuração
Ainda é cobradora no busão

Na conversa com uma menina branca
Ela disse que já apanhou
Que ninguém apoiou, que neguin' adorou
Sim que neguin' adorou
Lá na rua facada no mano
Podiam ajudar, mas ninguém encostou
Ninguém quer ter é culpa se é que 'cê me entende
Neguin' 'tá morrendo e os neguin' só olhou

Tive uma conversa com uma menina branca
Ela disse que sofreu bullying
Que na infância era geral junto
Que raça não era conteúdo
Que ela tinha vó preta e tudo
Brincava de pular o muro
Só uma vez que um não voltou
Coincidência foi só a cor

Na conversa com uma menina branca
Eu falei que não era sobre ela
Que se fosse individual
Existia uns barraco e não tinha favela
E ela disse que preferia
Debater com uma mina preta
Homens negros são violentos
Quase sempre perdem a cabeça

Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz, senti a malícia

Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz

Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz, senti a malícia




A conversa com a mina branca acabou
Com ela chamando a polícia

Overall Meaning

In this song, DJONGA engages in a conversation with a white girl, discussing various issues related to race, privilege, and discrimination. The first verse highlights the stark differences in their experiences. While the girl claims to have suffered like DJONGA, not having a supportive father figure and having to fend for herself, he reflects on his own background, where his father always looked out for him but he still ended up in jail for stealing his own car.


The second verse continues the conversation, with the girl revealing that she resents the catcalling she experiences while riding the bus, and subsequently deciding not to ride the bus anymore. DJONGA then brings up the case of a woman who was sexually assaulted on the bus and how she continues to work as a bus conductor while the case is being investigated. This exposes the flawed justice system and the lack of protection and support for victims.


In the third verse, the girl shares her experiences of physical abuse, with nobody coming to her aid, and men taking pleasure in her suffering. DJONGA further highlights a situation where someone is stabbed on the street, but no one helps or intervenes. This reveals the indifference and lack of empathy towards violence and crime within society.


In the fourth verse, the girl tells DJONGA about her own experience with bullying, emphasizing that race was not a factor back then as she had black grandparents and played with children from different backgrounds. However, she mentions an incident where a person did not return after jumping a wall, suggesting racism as a possible explanation. DJONGA responds by explaining that his intention is not to target her individually, but to address systemic issues affecting marginalized communities, where individual conflicts pale in comparison to the larger social problems.


The song takes a heated turn when the girl expresses a preference for debating and discussing these issues with a black woman, claiming that black men are often violent and lose control easily. DJONGA admits that her statement hurts him and he raises his voice in response.


Finally, DJONGA concludes the conversation, noting that being called the police is the white girl's way of ending the dialogue when they reach a contentious point. This highlights the power dynamics at play, where white individuals can use their privilege and access to authority figures to silence and control conversations about race and discrimination.


Line by Line Meaning

Era uma conversa com uma menina branca
It was a conversation with a white girl


Só uma conversa
Just a conversation


Com uma menina branca, só uma conversa
With a white girl, just a conversation


Em uma conversa com uma menina branca
In a conversation with a white girl


Ela disse que sofre como eu e não teve pai que banca
She said she suffers like me and didn't have a supportive father


E eu que tive pai daqueles que sempre me cobra bença
And I, who had a father who always blesses me


E quer meu bem-estar
And wants my well-being


Por roubar meu próprio carro fui dormir na tranca
For stealing my own car, I slept in jail


Eu tive
I had


Uma conversa com uma menina branca e poucas
A conversation with a white girl and few others


E com vinte cinco ela vendeu droga pra comprar umas roupa'
And at twenty-five, she sold drugs to buy some clothes


E eu que vi com treze meu primo tipo na vida louca
And me, who saw my thirteen-year-old cousin living a wild life


Com vinte cinco, já teria doze anos de boca
At twenty-five, he would already have twelve years in prison


Em uma conversa com uma menina branca
In a conversation with a white girl


Ela disse que odeia as cantada no busão
She said she hates catcalling on the bus


É nojento eles passam a mão
It's disgusting how they touch


Que não anda mais de busão
That she doesn't take the bus anymore


E a moça da área que foi abusada no busão
And the lady from the neighborhood who was abused on the bus


Enquanto o caso 'tá em apuração
While the case is still under investigation


Ainda é cobradora no busão
She's still a bus conductor


Na conversa com uma menina branca
In a conversation with a white girl


Ela disse que já apanhou
She said she has been beaten


Que ninguém apoiou, que neguin' adorou
That no one supported her, that people enjoyed it


Sim que neguin' adorou
Yes, that people enjoyed it


Lá na rua facada no mano
Out on the street, someone got stabbed


Podiam ajudar, mas ninguém encostou
They could have helped, but no one intervened


Ninguém quer ter é culpa se é que 'cê me entende
No one wants to be guilty, if you understand me


Neguin' 'tá morrendo e os neguin' só olhou
People are dying and others just watched


Tive uma conversa com uma menina branca
I had a conversation with a white girl


Ela disse que sofreu bullying
She said she experienced bullying


Que na infância era geral junto
That in her childhood, everyone was united


Que raça não era conteúdo
That race was not relevant


Que ela tinha vó preta e tudo
That she had a black grandmother and everything


Brincava de pular o muro
She used to play jumping over the wall


Só uma vez que um não voltou
Only once did someone not come back


Coincidência foi só a cor
It was just a coincidence of color


Na conversa com uma menina branca
In a conversation with a white girl


Eu falei que não era sobre ela
I said it was not about her


Que se fosse individual
That if it were individual


Existia uns barraco e não tinha favela
There were some fights, but no slums


E ela disse que preferia
And she said she preferred


Debater com uma mina preta
To debate with a black girl


Homens negros são violentos
Black men are violent


Quase sempre perdem a cabeça
They almost always lose control


Ouvir aquilo me machucou
Hearing that hurt me


Levantei a voz, senti a malícia
I raised my voice, felt the malice


A conversa com a mina branca acabou
The conversation with the white girl ended


Com ela chamando a polícia
With her calling the police




Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.
Written by: Gustavo Pereira Marques, Paulo Alexandre Almeida Santos

Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
To comment on or correct specific content, highlight it

Genre not found
Artist not found
Album not found
Song not found
Most interesting comments from YouTube:

Gabriel Rocha

@Kaio Henrique Irmão, tu não está errado não!

Fui irônico, é que esforço é sinônimo de privilégios... tem gente que trabalha das 8 as 18, o que é normal, senta o rabao no sofá e vai reclamar de privilégios alheios, não conquista nada e fica nessa.

Eu trabalhava há 6 anos, das 8 às 17hrs, não voltava para almoçar por falta de tempo, entao levava uma marmita, ia para a escola de noite e ainda quando chegava tinha que fazer a janta para levar no outro dia. Nos finais de semana fazia bico para pagar o aluguel.
Sabe o que eu fiz? Nada além de cumprir minhas obrigações, eu não ia pra escola pra matar tempo, ia para estudar e sair dessa vida, e quem ja estudou de noite sabe que os professores nem ligam pra ti, por isso estudava por conta.
Mudei de vida? Ainda não, se foram 6 anos e hoje apesar de não estudar, tenho 2 empregos, mas eu não deixei de lado meus esforços para mudar.

Então se você teve a oportunidade de fazer um cursinho preparatório, eu não posso te invejar, porque muitos tem e não faz, só sabe reclamar de injustiça e sofrimento, tu colocou a cara e fez, eu odeio esse vitimismo alheio de pessoas morando com os pais, trabalhando o horário que TODO brasileiro trabalha e sentando o rabo no sofá pra ficar em redes sociais...



Ana julia Rodrigues Elias

Era uma conversa com uma menina branca
Só uma conversa
Com uma menina branca, só uma conversa

Em uma conversa com uma menina branca
Ela disse que sofre como eu e não teve pai que banca
E eu que tive pai daqueles que sempre me cobra bença
E quer meu bem-estar
Por roubar meu próprio carro fui dormir na tranca

Eu tive
Uma conversa com uma menina branca e poucas
E com vinte cinco ela vendeu droga pra comprar umas roupa'
E eu que vi com treze meu primo tipo na vida louca
Com vinte cinco, já teria doze anos de boca

Em uma conversa com uma menina branca
Ela disse que odeia as cantada no busão
É nojento eles passam a mão
Que não anda mais de busão
E a moça da área que foi abusada no busão
Enquanto o caso 'tá em apuração
Ainda é cobradora no busão

Na conversa com uma menina branca
Ela disse que já apanhou
Que ninguém apoiou, que neguin' adorou
Sim que neguin' adorou
Lá na rua facada no mano
Podiam ajudar, mas ninguém encostou
Ninguém quer ter é culpa se é que 'cê me entende
Neguin' 'tá morrendo e os neguin' só olhou

Tive uma conversa com uma menina branca
Ela disse que sofreu bullying
Que na infância era geral junto
Que raça não era conteúdo
Que ela tinha vó preta e tudo
Brincava de pular o muro
Só uma vez que um não voltou
Coincidência foi só a cor

Na conversa com uma menina branca
Eu falei que não era sobre ela
Que se fosse individual
Existia uns barraco e não tinha favela
E ela disse que preferia
Debater com uma mina preta
Homens negros são violentos
Quase sempre perdem a cabeça

Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz, senti a malícia

Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz

Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz, senti a malícia
A conversa com a mina branca acabou
Com ela chamando a polícia



Mirys Freitas

Era uma conversa com uma mina branca
Só uma conversa
Com uma mina branca
Só uma conversa

Em uma conversa com uma menina branca
Ela disse que sofre como eu e não teve pai que banca
E eu que tive pai daqueles que sempre me cobra bença
E quer meu bem-estar
Por roubar meu próprio carro, fui dormir na tranca
Eu tive uma conversa com uma menina branca e poucas
E com 25, ela vendeu droga pra comprar umas roupa'
E eu que vi com 13 meu primo tipo na vida loka
Com 25, já teria 12 anos de boca
Em uma conversa com uma menina branca
Ela disse que odeia as cantada' no busão
É nojento, eles passam a mão
Que não anda mais de busão
E a moça da área que foi abusada no busão
Enquanto o caso tá em apuração
Ainda é cobradora no busão
Na conversa com uma menina branca
Ela que disse que já apanhou
Que ninguém apoiou, que neguin' adorou
Sim, que "neguin" adorou
Lá na rua, facada no mano
Podiam ajudar, mas ninguém encostou
Ninguém quer ter culpa, se é que 'cê me entende
"Neguin" tá morrendo e os "neguin" só olhou
Tive uma conversa com uma menina branca
E ela disse que sofreu bullying
Que na infância, era geral junto e
Que raça não era conteúdo e
Que ela tinha vó preta e tudo e
Brincava de pular o muro e
Só uma vez que um não voltou
Coincidência foi só a cor
Na conversa com uma menina branca
Eu disse que não era sobre ela
Que se fosse individual
Existia uns barraco e não tinha favela
E ela disse que preferia
Debater com uma mina preta
Homens negros são violentos
Quase sempre perdem a cabeça
Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz e senti a malícia
Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz
Ouvir aquilo me machucou
Levantei a voz e senti a malícia
A conversa com a mina branca
Acabou com ela chamando a polícia



All comments from YouTube:

Djonga

o cidadão de bem é a origem do mal !

Crazzy Lock

Faz sentido , Até pq o mau é feito por Pessoas que ja foram boas....

Stefani Alvea

Essa fico braba demais ate me arrepiei quando escutei essa musica

Dyland

Vocês ainda vão pagar caro por gerar tanto relativismo moral na sociedade.

Akjapa7k

🖤🖤🖤🖤

95 More Replies...

laripelomundo

Quando eu era pequena queria ser branca por ver o privilégio na vida que eles tem, hoje meu maior orgulho é ser PRETA com muito orgulho.
Obrigada Gustavo. ✊🏿

Dyland

Aparência<Caráter

Tonilson Sipriano

Privilégio que é esse que eu to procurando até hoje, a gente não tem cota racial não, fora que fazer algum mal contra um negro hoje, as consequências é pior que fazer mal a uma criança.


Obs: não sou racista não, até pq tem vários amigos negros e gosto muito deles, eu apenas estou falando a verdade

Bagel Ramessés Terceiro

​@Álvaro Junior SINTO MUITO .

57 More Replies...

Rafael Pimentel

Você que ouviu esse som, viu esse clipe, acompanha o Djonga....já agradeceu por ele existir e ser tão fundamental na cena musical brasileira hoje? Salve Djonga! #FOGONOSRACISTAS

More Comments

More Versions