As with many musicians back in his younger days, he was first influenced by rock and roll; however, at the age of 20, his music took a more Northeastern Brazilian approach (forro, folk). Zé Ramalho's lyrics however, are very influenced by the socio-economic difficulties faced by the average Brazilian.
In 1975, he recorded his first album, Paêbirú along with Lula Côrtes through the label Rozenblit. Today the copies from this very rare vinyl are highly-priced in the international collector's market.
Avohai
Zé Ramalho Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje de caçador
Oh meu velho e invisível
Avôhai!
Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
Se eu disser que é meio sabido
Você diz que é meio pior
Mas e pior do que planeta quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Prá doutor não reclamar
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
The song "Avôhai" by Zé Ramalho is a deeply symbolic and mystic piece of art that talks about the connection between generations, mystical visions, and the power of family heritage. The lyrics begin by describing an old man, with long boots and beards, wearing a golden necklace, crossing a threshold. He carries with him a hunter's bag and a shirt drying on a cold slab. The chorus repeats the name "Avôhai," which is a term that combines the words "avô" (grandfather) and "orixá" (a deity from Afro-Brazilian religions). This highlights the ancestral and spiritual connection that the old man embodies.
The second verse is full of surreal and introspective imagery, talking about a "turbid and shiny mist" that fills the singer's mind, and the "amanita matutina" (a mushroom with hallucinogenic properties) that creates a transparent curtain around him. The lines "Se eu disser que é meio sabido / Você diz que é meio pior / Mas é pior do que planeta quando perde o girassol" (if I say it's half-known / you say it's half-worse / but it's worse than a planet losing its sunflower) suggest a state of confusion and loss, where even the singer's own perception is questioned.
The third verse talks about the power of family heritage, with references to the singer's grandmother's diamond ring and the fear that it once brought him. The lines "E nunca mais eu tive medo da porteira / Nem também da companheira / Que nunca dormia só" (and I never feared the gate anymore / nor the companion who never slept alone) suggest that the singer has found inner strength and guidance from his ancestors. The song ends with a mix of mystic and metaphorical lines, talking about flying at dawn, improvising in a game of chance, and holding the "right word" for the doctor not to complain.
Line by Line Meaning
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje de caçador
An old man walks across the threshold
Wearing long boots and long beard
His necklace shimmers with gold
On the cold slab where he dries
His hunter's shirt and his satchel
Oh meu velho e invisível
Avôhai!
Oh meu velho e indivisível
Avôhai!
Oh my old and invisible
Avôhai!
Oh my old and indivisible
Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
A hazy and bright mist
In my brain coagulates the sun
Morning amanita
And that transparent curtain
Around me
Se eu disser que é meio sabido
Você diz que é meio pior
Mas e pior do que planeta quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
If I say it is half known
You say it is half worse
But worse than a planet without sunflowers
Is my grandmother's glittering rosary
On her fingers
And I no longer fear the gate
Nor my companion either
Who never slept alone
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
The swamp crosses the dust
Indeed there is a lighter tone
In the paleness of these people
Pairs of eyes so deep
That they embitter the people they look at
But they drink their life
Their soul at their whim
They are the eyes, they are the wings
Avôhai's hair
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando só fala quando eu mandar
I was raised on the tourmaline stone and in the milling yard
I flew early in the morning and was silenced in the condemned crater
And if I was silent, it was out of sadness
You are silent for the sake of being silent
But you are becoming silent and only speak when I command
Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Prá doutor não reclamar
Searching for consciousness with fear of traveling
To the middle of the comet's head
Spinning in the game of improvisation
Intersecting, I keep going on the straight line
I have the right word
So that the doctor won't complain
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Lyrics © Universal Music Publishing Group
Written by: Jose Ramalho Neto
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
Jadson Tavares
LETRA
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde coarava
Sua camisa e seu alforje
De caçador
O meu velho e invisível
Avôhai
O meu velho e indivisível
Avôhai
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro, coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
Se eu disser
Que é mei sabido
Você diz que é mei pior
Mas e pior do que planeta
Quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo
Da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
O brejo cruza a poeira
De fato existe
Um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando
Só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência
Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
No jogo de improvisar
Entrecortando
Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Pra doutor não reclamar
Avôhai
Avôhai
Matheus Pacheco Barros
Letra
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde coarava
Sua camisa e seu alforje
De caçador
O meu velho e invisível
Avôhai
O meu velho e indivisível
Avôhai
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro, coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
Se eu disser
Que é mei sabido
Você diz que é mei pior
Mas e pior do que planeta
Quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo
Da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
O brejo cruza a poeira
De fato existe
Um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando
Só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência
Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
No jogo de improvisar
Entrecortando
Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Pra doutor não reclamar
Avôhai
Avôhai
Cristina Santos
Meu amor q faleceu em 07/02/23 adorava essa música! Tocava e cantava lindamente pra mim e nossa Belle! Saudades amor 😢 descansa em paz
Jader Luiz
Um dia de infância, jogando bola na rua, achei um cd de cor verde, escrito: 20 sucessos de Zé Ramalho. Conhecia o artista das músicas nas novelas globais, mas nunca tinha ouvido uma obra completa. Levei o cd para casa e desde esse dia minha vida mudou: aumentou a poesia, diminuíram as músicas sem sentido. O ano era 1997, na cidade de Araguaína-To.
Cristiano Lima
putz ! que história !
Elder Brito
Eu também tenho uma história bem nostálgica de infância. o LP dessa canção que meu Pai tinha. Eu ouvia quase todos os dias, principalmente por essa canção e pela faixa "Admirável gado Novo".
DOLI Modas
Beleza meus irmãos!
DOLI Modas
@Cristiano LimaMaravilha meu mano
thunay
Cara, que ironico, sou de SC me mudei pra Araguaína com 9 anos, e morei 11 anos lá, agora estou em Guarapuava no Paraná escutando essas.
Jadson Tavares
LETRA
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde coarava
Sua camisa e seu alforje
De caçador
O meu velho e invisível
Avôhai
O meu velho e indivisível
Avôhai
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro, coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor
Se eu disser
Que é mei sabido
Você diz que é mei pior
Mas e pior do que planeta
Quando perde o girassol
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo
Da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai
Avôhai
Avôhai
Avôhai
O brejo cruza a poeira
De fato existe
Um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando
Só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência
Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
No jogo de improvisar
Entrecortando
Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Pra doutor não reclamar
Avôhai
Avôhai
Alexandre Rocha da Silva
Você é demais Jadson. Valeu Cidadão
Carlos Correia Correia
Uma pérola da nossa incrível música brasileira