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Jumento Celestino
Mamonas Assassinas Lyrics


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'Tava ruim lá na Bahia, profissão de boia-fria
Trabalhando noite e dia, num era isso que eu queria
Eu vim-me embora pra Sum Paulo
Eu vim no lombo dum jumento com pouco conhecimento
Enfrentando chuva e vento e dando uns peido fedorento
Até minha bunda fez um calo

Chegando na capital, uns puta predião legal
As mina pagando um pau, mas meu jumento 'tava mal
Precisando reformar
Fiz a pintura, importei quatro ferradura
Troquei até dentadura e pra completar a belezura
Eu instalei um Road-Star

Descendo com o jumento na 'mó vula
Ultrapassei farol vermelho e dei de frente com uma mula
Saí avoando, parecia um foguete
Só não estourei meu coco pois 'tava de capacete

Me alevantei, o dono da mula gritando
O povo em volta tudo olhando e ninguém pra me socorrer
Fugi mancando e a multidão se amontoando
Em coro tudo gritando "Baiano, 'cê vai morrer"

Depois desse sofrimento, a maior desilusão
Pra aumentar o meu lamento, foi-se embora meu jumento
E me deixou com as prestação
E hoje eu 'to arrependido de ter feito imigração
Volto pra casa fodido, com um monte de apelido
O mais bonito é cabeção

Overall Meaning

The lyrics of Mamonas Assassinas' song Jumento Celestino tell the story of a man who is unsatisfied with his life as a farmworker, or boia-fria, in Bahia, Brazil. He decides to leave and travel to São Paulo on the back of a donkey, the eponymous Jumento Celestino. The journey is tough, with the man enduring rain and wind and even developing calluses on his buttocks. When he arrives in São Paulo, he is taken aback by the towering buildings and attention from women, but soon realizes that the Jumento needs a lot of work. He spends his money on refurbishing the animal, giving it a new paint job, four horseshoes, a new set of teeth, and even a Road-Star. However, disaster strikes when the man crashes into a mule and becomes the target of ridicule and abuse.


There are many interpretations of the song, but one possible meaning is that it is a commentary on the difficulties faced by migrants in Brazil. The man is criticized for being a Bahian and is treated with suspicion and hostility. He discovers that life in São Paulo is not as glamorous as he had thought and his prized possession, Jumento Celestino, becomes a symbol of his struggle to adapt to a new environment. In the end, he is left with nothing but regret and humiliation, and becomes the subject of mockery.


Line by Line Meaning

Tava ruim lá na Bahia, profissão de boia-fria
Life was tough in Bahia, working as a farmhand all day long


Trabalhando noite e dia, num era isso que eu queria
Working tirelessly day and night, this was not what I wanted


Eu vim-me embora pra Sum Paulo
I left for Sao Paulo


Eu vim no lombo dum jumento com pouco conhecimento
I traveled on a donkey with little knowledge


Enfrentando chuva e vento e dando uns peido fedorento
Facing rain and wind while letting out some smelly farts


Até minha bunda fez um calo
Even my butt became sore


Chegando na capital, uns puta predião legal
Arriving in the capital where there were some amazing buildings


As mina pagando um pau, mas meu jumento 'tava mal
Girls were impressed, but my donkey was unwell


Precisando reformar
Requiring repairs


Fiz a pintura, importei quatro ferradura
I painted it and added four horseshoes


Troquei até dentadura e pra completar a belezura
I even changed its teeth to make it beautiful


Eu instalei um Road-Star
I installed a Road-Star


Descendo com o jumento na 'mó vula
Riding my donkey at full speed downhill


Ultrapassei farol vermelho e dei de frente com uma mula
I ran a red light and collided with a mule


Saí avoando, parecia um foguete
I flew off like a rocket


Só não estourei meu coco pois 'tava de capacete
I didn't hit my head because I was wearing a helmet


Me alevantei, o dono da mula gritando
I got up and the owner of the mule was yelling at me


O povo em volta tudo olhando e ninguém pra me socorrer
People were watching, but no one helped me


Fugi mancando e a multidão se amontoando
I limped away while the crowd gathered


Em coro tudo gritando "Baiano, 'cê vai morrer"
Everyone yelling "Bahian, you're going to die"


Depois desse sofrimento, a maior desilusão
After all that suffering, the biggest disappointment


Pra aumentar o meu lamento, foi-se embora meu jumento
To add to my sadness, my donkey ran away


E me deixou com as prestação
Leaving me with payments to make


E hoje eu 'to arrependido de ter feito imigração
Today, I regret immigrating


Volto pra casa fodido, com um monte de apelido
Going back home broke and with lots of nicknames


O mais bonito é cabeção
The best one is 'big head'




Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC
Written by: Alecsander Alves, Alberto Hinoto

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Most interesting comment from YouTube:

Suelen Brito

Letra:
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
Oh, rapaz!
Não é jegue não, é Jumentiu

Tava ruim lá na Bahia
Profissão de bóia-fria
Trabaiando noite e dia
Nera' isso que eu queria

Eu vim-me embora pra São Paulo
Eu vim no lombo dum jumento
Com pouco conhecimento
E enfrentando chuva e vento
E dando uns peido fedorento (Vish, que bunda!)
Até na bunda fez um calo

Chegando na capital
Uns puta predião legal
As mina pagando um pau
Mas meu jumento tava mal

Precisando reformar
Fiz a pintura, importei quatro ferradura
Troquei até dentadura e pra completar a belezura
Eu instalei um roadstar

Descendo com o jumento na maior vula
Ultrapassei farol vermelho
E dei de frente com uma mula
Saí avoando, parecia um foguete
Só não estourei meu côco pois tava de capacete

Me alevantei, o dono da mula gritando
O povo em volta, tudo olhando, e ninguém pra me socorrer
Fugi mancando e a multidão se amontoando
Em coro, tudo gritando: "baiano, cê vai morrer!"

Depois desse sofrimento, a maior desilusão
Pra aumentar o meu lamento
Foi-se embora meu jumento
E me deixou cas' prestação

E hoje eu tô arrependido de ter feito imigração
Volto pra casa fudido, com um monte de apelido
O mais bonito é cabeção



All comments from YouTube:

FelipeLopesSL

Se as pessoas parassem pra analisar o contexto da música, a letra, o instrumental, essa minstura de baião com rock, elas veriam o quanto eles eram FODAS

P.O Neto

raul seixas é que comecou c/ tudo isso ma decada de 70..

FelipeLopesSL

@P.O Neto não conheço as músicas de Raul. Mas se for verdade, foda então!

Deir Mix

@FelipeLopesSL capim Guiné Raul Seixas. O Dinho dos mamonas era baiano. Acho por isso a música.

Tiago Ferreira

Mas ja é largamente aceito e comentado q eles era muito bons como banda. Nunca vi ninguem dizer o contrário.

XXDarkMoonXX

Lembra muito Raimundos, inclusive a letra em tom cômico

14 More Replies...

Wellington RS

1:09 Essa mudança da água pro vinho na música é incrível demais

Suelen Brito

Letra:
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
Oh, rapaz!
Não é jegue não, é Jumentiu

Tava ruim lá na Bahia
Profissão de bóia-fria
Trabaiando noite e dia
Nera' isso que eu queria

Eu vim-me embora pra São Paulo
Eu vim no lombo dum jumento
Com pouco conhecimento
E enfrentando chuva e vento
E dando uns peido fedorento (Vish, que bunda!)
Até na bunda fez um calo

Chegando na capital
Uns puta predião legal
As mina pagando um pau
Mas meu jumento tava mal

Precisando reformar
Fiz a pintura, importei quatro ferradura
Troquei até dentadura e pra completar a belezura
Eu instalei um roadstar

Descendo com o jumento na maior vula
Ultrapassei farol vermelho
E dei de frente com uma mula
Saí avoando, parecia um foguete
Só não estourei meu côco pois tava de capacete

Me alevantei, o dono da mula gritando
O povo em volta, tudo olhando, e ninguém pra me socorrer
Fugi mancando e a multidão se amontoando
Em coro, tudo gritando: "baiano, cê vai morrer!"

Depois desse sofrimento, a maior desilusão
Pra aumentar o meu lamento
Foi-se embora meu jumento
E me deixou cas' prestação

E hoje eu tô arrependido de ter feito imigração
Volto pra casa fudido, com um monte de apelido
O mais bonito é cabeção

edie

Nem todo herói usa capa

rafa

Para com isso
é só pesquisar que a pessoa consegue a legenda

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